terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Blog do Enem: simplificado como deve ser


Fies, o que é? – Veja como fazer faculdade agora e pagar depois

Posted: 25 Jan 2016 05:59 PM PST

Independente da área, o mercado de trabalho vem se tornando cada vez mais exigente, esperando de seus candidatos às vagas, nada menos do que uma graduação em ensino superior. Isso você já está cansado de saber, mas…

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E o dinheiro para pagar a faculdade? Tirar de onde? Quase sempre o valor das mensalidades é bem elevado e, justamente, acaba sendo difícil conseguir um emprego com um "bom" salário para pagar a faculdade, pois, geralmente, os maiores cargos (e salários) exigem formação superior.

Mas nem tudo está perdido, pois é aí que entra o Fies! Se você quiser saber a fundo as condições para concorrer a dica é começar tirando as suas dúvidas sobre renda familiar mensal bruta per capita. 

Veja como a Renda Familiar é importante para saber se você pode financiar ou não um curso superior pelo Fies. Quem tiver mais de 2,5 salários mínimos de resultado nesta conta já está fora. Veja aqui como calcular a Renda Familiar.

O que é o Fies?

Quase ninguém sabe, mas o Financiamento Estudantil pelo FIES  também pode ser feito para quem já está matriculado há um ano, dois, três ou mais na faculdade. Ou seja, o FIES vale para os novos alunos, os calouros, e também para os veteranos, que podem pedir o financiamento para pagar as parcelas que ainda faltam até concluir o curso na faculdade.

A partir do primeiro semestre de 2015 o Fies passou a exigir que o candidato tenha alcançado pelo menos 450 pontos de média nas provas objetivas do Enem. E não pode ter zerado na Redação. Valem os exames desde o ano de 2010. Estas regras já existiam no Prouni – Programa Universidade para Todos.

O que o programa Fies propõe é o seguinte:

Vamos dizer que você quer fazer uma faculdade com duração de quatro anos, mas ainda não tem como arcar com todas as mensalidades.

O que o Fies vai fazer é pagar a conta pra você e "jogar pra frente" esta sua dívida, mais precisamente, jogar lá pra quando você já estiver formado. Dependendo da sua renda familiar, o Fies permite que você financie até 100% do valor total do curso.

Mas, atenção! Enquanto você estiver cursando a faculdade, o Fies exige uma quantia mínima de R$50,00 a cada três meses, referente ao pagamento de juros incidentes sobre o financiamento. Aliás, a taxa efetiva de juros do FIES é de 6,5% ao ano para todos os cursos. É menor do que a taxa da poupança nestes tempos de inflação alta!

Fies

Carência

A primeira impressão ao ouvir "carência" é a de que você está triste e precisa de um abraço, ou neste caso, de um carinho no bolso. Mas não é nada disso. No Fies, você tem direito a um período de 18 meses de carência após terminar o curso antes de começar a pagar o valor total da sua faculdade.

Ou seja, você só começa a pagar sua "dívida" toda, um ano e meio depois de formado. Nesses 18 meses, mesmo após acabar a faculdade, você continua pagando os R$50,00 a cada três meses, que é o valor referente aos juros.

Amortização

A palavra assusta um pouco, mas seria o seguinte: Após os 18 meses do período de carência, o valor total que o Fies lhe adiantou pode ser dividido para ser pago em até 13 anos, se se o seu curso tiver duração de 4 anos, por exemplo. A conta seria assim: 3 x 4 anos (período financiado do curso) = 12 anos + um bônus de 12 meses = 13 anos para pagar. Se você fizer um curso com  cinco anos de duração, e com R$ 1.000,oo de mensalidade, você vai pagar parcelas de R$ 628,00 no futuro. Vale a pena!

Veja como ganhar uma Bolsa de Estudos e começar a Faculdade

Veja como ter uma Bolsa de Estudos de até 70%
Veja como ter uma Bolsa de Estudos de até 70%

Há uma grande disputa por alunos nas Universidades e Faculdades particulares. Esta concorrência abre oportunidades para os candidatos, pois as instituições oferecem Bolsas de Estudos e descontos de até 70% do valor da mensalidade.

A Rede Alumni criou o Programa Quero Bolsa, que reuniu a oferta de vagas de 300 faculdades e universidades com Bolsas em todo o país.

Confira as vagas disponíveis. Todas as informações e o cadastro para se candidatar a uma Bolsa de Estudos são gratuitos. Acesse aqui o formulário de informações e cadastro do Programa Quero Bolsa.

Dica 3 – Saiba quem pode ou não recorrer ao financiamento pelo programa e porque o Fies pode não estar disponível para todos os cursos – http://blogdoenem.com.br/fies-saiba-tudo/

INSCRIÇÕES NO FIES 2016 – Acesse aqui a página do Fies no site do MEChttp://fiesselecao.mec.gov.br/

Confira as novas regras e veja o link de Inscrições no FIES 2016:

1 – Candidatos precisam ter média mínima de 450 pontos nas provas objetivas do Enem e não podem ter zerado na Redação. A nota do Enem passa a ser classificatória na disputa entre os candidatos. Vale o Enem desde 2010;

 2 – Cursos avaliados com notas 4 e 5 (muito altas)  nos critérios do MEC têm a prioridade para ofertar vagas pelo Fies;

3 – Prioridade para Microrregiões com baixos Índices de Desenvolvimento Humano;

4 – 70% das vagas serão para cursos das áreas da Saúde, das Engenharias, e para Formar Professores;

5 – Os juros passaram de 3,4% ao ano para 6,5% ao ano;

6 – O limite de renda familiar mensal per capita caiu para 2,5 salários mínimos. Veja aqui como calcular sua Renda Familiar em apenas 5 minutos;

7 – As vagas para o Fies 2016 serão disputadas pelos candidatos num sistema 'similar ao Prouni'. O candidato escolhe o curso que pretende e 'joga' a nota do Enem para disputar uma das vagas que serão financiadas. Ganha o financiamento pelo Fies 2016 quem tiver as melhores notas. Mas, no Fies o candidato pode concorrer a apenas um curso;

8 – Inscrições para o Financiamento Estudantil 2016 de 26 a 29 de janeiro aqui: Inscrições FIES

E você, vai tentar um financiamento pelo "novo" Fies 2016?

 Cursos de graduação com Fies, Prouni, Bolsas de Estudo ou Financiamento direto: 

 

Veja abaixo uma lista de cursos de graduação e de instituições em todo o País que têm vagas pelo FIES, e também pelo Prouni ou com financiamento privado. Cursos de Medicina, Direito, Administração, Engenharias, Odontologia, Licenciaturas e mais.

Você encontra uma ferramenta de busca que mostra cursos de graduação em todas as capitais e principais cidades, indicando se aceitam alunos com Bolsa de Estudo, com Prouni, com FIES, ou com financiamento privado da Pravaler. Confira aqui: http://www.portalpravaler.com.br/parceiro/blogdoenem/portalpravaler

Fies, o que é? - Veja como fazer faculdade agora e pagar depois

No site do Fies você pode fazer uma simulação do empréstimo, inserindo o valor da mensalidade e o total de semestres do seu curso, quanto você quer financiar, e que tipo de estudante você é; com estas informações o site gera uma tabela de como ficaria o seu financiamento.

Como assim, "que tipo estudante eu sou"?

O Fies pode ser aberto a dois tipos de estudantes: O que se matriculou na faculdade particular e já começou a pagar as mensalidades, ou, os bolsistas parciais do Prouni, que mesmo com bolsa de 25% ou 50% , podem fazer parte do processo de seleção  para financiar o valor restante do curso.

Lembrando que desde 2010 o Enem é item obrigatório para aderir ao Fies, os estudantes que concluíram o ensino médio antes desta data e quiserem solicitar o benefício do FIES, devem comprovar sua escolaridade apresentando diploma, certificado ou documento equivalente de conclusão do ensino médio emitido por sua instituição de ensino.

Para solicitar o financiamento a partir de 2015 os candidatos ao Fies precisam ter feito pelo menos 450 pontos nas provas objetivas do Enem, e não podem ter zerado na redação.

Dica 4 – Conheça o passo a passo para se inscrever no Fies e saiba como funciona a Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento – CPSA – http://blogdoenem.com.br/fies-inscricao/

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Revoltas Coloniais Nativistas (Séc. XVII) – Revisão História Enem

Posted: 25 Jan 2016 11:25 AM PST

Vamos revisar as revoltas coloniais nativistas do Século XVII! Você vai entender as origens da crise colonial no Brasil e gabaritar História no Enem!

Sabemos que não se desmonta um complexo sistema colonial com três palavras mágicas (Independência ou morte!), assim como não se conquista a independência de um país na base do grito. A nossa independência é consequência de um longo processo de crise do sistema colonial, que tem seu início nas revoltas coloniais dos século XVII. Saiba como isso aconteceu para gabaritar História no Enem.

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Desenho esquematizando a crise do sistema colonial brasileiro. As revoltas coloniais nativistas são a raiz desse processo histórico que passa pelas revoltas separatistas, em Minas e Bahia, até culminar na Independência do Brasil  Fonte: www.profvagner.com.br (imagem adaptada pelo autor)

 

A crise do sistema colonial tem seu início no século XVII, quando ocorreram demonstrações mais claras do descontentamento das elites locais com o sistema colonial imposto pela metrópole. Esse descontentamento se manifestou por meio das chamadas revoltas coloniais.

Essas revoltas são classificadas em dois tipos: as revoltas nativistas e as revoltas separatistas. As revoltas nativistas foram motivadas por descontentamentos em relação a alguns aspectos específicos da exploração colonial, não chegando a propor o rompimento com Portugal, diferente das revoltas separatistas, que contestavam amplamente o sistema colonial e propunham o rompimento com a metrópole.

As principais revoltas nativistas do século XVII foram a Aclamação de Amador Bueno (SP -1641) e a Revolta de Beckman (MA – 1684). No século XVIII, como veremos em outro post, as principais revoltas nativistas foram a Guerra dos Emboabas (MG – 1708/1709), a Guerra dos Mascates (PE – 1710-1711) e a Revolta de Filipe dos Santos (MG – 1720).

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Mapa das principais revoltas coloniais nativistas                                     Fonte: produção do autor

 

Aclamação de Amador Bueno (São Paulo/SP – 1641)

Durante a União Ibérica (1580-1640), período em que o trono português esteve sob domínio espanhol, os holandeses, além de invadirem o nordeste brasileiro (1630-1654), ocuparam na África importantes feitorias portuguesas que forneciam escravos ao Brasil. Enquanto os fazendeiros nordestinos tinham o fornecimento garantido pelos holandeses, a Capitania de São Vicente sofria com o desabastecimento de escravos africanos.

Nesse período, fazendeiros e bandeirantes paulistas fizeram da escravidão indígena seu grande negócio, chegando a estabelecer relações com o Rio da Prata, já que o Tratado de Tordesilhas estava em desuso. Os índios capturados em missões jesuíticas, além de servirem às fazendas paulistas, eram vendidos nas proximidades de Buenos Aires.

O lucrativo comércio de índios escravizados entre a Capitania de São Vicente e Buenos Aires foi interrompido quando a União Ibérica chegou ao fim, em 1640, com a Restauração do Trono Português. Buscando ampliar o comércio atlântico de escravos africanos, que gerava muitos lucros a Portugal, o rei João I decretou a proibição da escravidão indígena na colônia.

Essa foi a causa principal do movimento. Fazendeiros e bandeirantes iniciaram a revolta em São Paulo com a expulsão dos jesuítas, contrários à escravidão indígena. Depois aclamaram o rico fazendeiro Amador Bueno como rei de São Paulo, buscando o rompimento com Portugal e com a Dinastia de Bragança. Contudo, o Capitão-Mor Amador Bueno manteve sua fidelidade ao rei e à metrópole, chegando a ser perseguido pelos insurgentes, que em pouco tempo se dispersaram, provocando o fim do movimento. O controle sobre os índios ficaria atribuído aos padres jesuítas em seu trabalho de catequese.

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Pintura a óleo "Aclamação de Amador Bueno", de Oscar Pereira da Silva, datada de 1909  Fonte: www.tancredoprofessor.com.br

 

Dica 1: Repare que a Aclamação de Amador Bueno é classificada como uma revolta colonial nativista, mesmo tendo como meta o rompimento com a metrópole, como queriam as revoltas separatistas. É uma grande contradição presente nos nossos livros de História. Por isso mesmo é um tema caro à prova do Enem, onde a História não é composta de fatos, mas sim das várias versões e interpretações sobre os mesmos. Fique ligado! O Enem tem adoração pelas contradições.

Revolta de Beckman (São Luís/MA – 1684)

Foi um movimento das elites agrárias locais lideradas pelos irmãos Manuel e Tomás Beckman. As insatisfações desses donos de terras e de escravos tinham três causas principais:

  1. A Companhia de Comércio do Maranhão: criada em 1682, tinha o monopólio sobre o comércio na região, atribuindo preços muito baixos aos produtos locais (açúcar e algodão) e cobrando preços altíssimos pelos produtos que vendia à elite local, principalmente escravos, que não eram fornecidos na quantidade mínima anual de 500 "peças";
  2. A proibição da "preação" indígena em missões jesuíticas a partir de 1680, dificultando a aquisição de escravos pelos fazendeiros da região;
  3. A Companhia de Jesus, pela oposição dos jesuítas à escravidão indígena, defendendo a catequese no lugar da escravidão.

Os irmãos Beckman tomaram o governo local, expulsaram os padres do Colégio dos Jesuítas e a companhia comercial. Procurando evitar retaliações da metrópole, Tomás Beckman foi a Portugal para convencer o rei dos abusos da companhia comercial, mas foi preso e degredado. Tropas portuguesas lideradas pelo novo governador Gomes Freire de Andrade retomaram o governo maranhense e Manuel Beckman foi executado. Mesmo com a derrota do movimento, ocorreu em 1685 a extinção da Companhia de Comércio do Maranhão.

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Retrato de Manuel Beckman, principal líder da Revolta de Beckman Fonte: www.ohistoriante.com.br

 

Dica 2: Tanto na Aclamação de Amador Bueno (SP – 1641) como na Revolta de Beckman (MA – 1684), o controle e a forma de tratamento em relação aos índios constituem um dos focos principais, colocando colonos e jesuítas em lados opostos. Nos dois casos, a dificuldade na aquisição de escravos africanos levava os colonos à "preação" indígena, prática combatida pelos jesuítas, que controlavam os índios através da catequese. O curioso é que os jesuítas não contrariavam a escravidão africana, chegando a legitimá-la para que os índios fossem exclusividade sua. Fique ligado! Esse tema já caiu no Enem.
Para relembrar o que foi a União Ibérica e finalizar sua revisão sobre Revoltas Coloniais do Século XVII, assista ao breve vídeo-aula do professor Helder Santos do iPED: https://www.youtube.com/watch?v=3zEhMpk6KEo.

Vamos ver agora como esse conteúdo é cobrado nos vestibulares e no Enem! Teste seus conhecimentos!

Exercícios

Questão 1

(ESPM) A Coroa criou a Companhia Geral de Comércio do Maranhão, que monopolizaria o comércio da região, tendo, entre outras obrigações, de fornecer 500 escravos negros por ano, durante 20 anos, além de fornecer aos habitantes gêneros alimentícios importados e adquirir tudo o que fosse produzido na região para a exportação.

(Luís César Costa e Leonel Itaussu. História do Brasil)

Contra a ação da Companhia Geral do Comércio do Maranhão ocorreu, no século XVII, a revolta nativista conhecida por:

a) Aclamação de Amador Bueno

b) Guerra dos Emboabas

c) Guerra dos Mascates

d) Revolta de Felipe dos Santos

e) Revolta de Beckman

Resposta: A alternativa correta é a letra "e".

Questão 2

(Enem-2012) "Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado porque padeceis em um modo muito semelhante o que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz e em toda a sua paixão. A sua cruz foi composta de dois madeiros, e a vossa em um engenho é de três. Também ali não faltaram as canas, porque duas vezes entraram na Paixão: uma vez servindo para o cetro de escárnio, e outra vez para a esponja em que lhe deram o fel. A Paixão de Cristo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e tais são as vossas noites e os vossos dias. Cristo despido, e vós despidos; Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se compõe a vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência, também terá merecimento de martírio."

VIEIRA, A. Sermões. Tomo XI. Porto: Lello & Irmão, 1951 (adaptado).

O trecho do sermão do Padre Antônio Vieira estabelece uma relação entre a Paixão de Cristo e

a) a atividade dos comerciantes de açúcar nos portos brasileiros.

b) a função dos mestres de açúcar durante a safra de cana.

c) o sofrimento dos jesuítas na conversão dos ameríndios.

d) o papel dos senhores na administração dos engenhos.

e) o trabalho dos escravos na produção de açúcar.

Resposta: A alternativa correta é a letra "e". Lembre-se que Padre Vieira era jesuíta, o que ajuda a explicar o modo como legitima a escravidão africana, dignificando o martírio dos escravos negros ao compará-lo com o martírio de Cristo.

Questão 3

Leia o texto a seguir:

"… Duas coisas são necessárias: a revogação do monopólio e a expulsão dos jesuítas, a fim de se recuperar a mão livre no que diz respeito ao comércio e aos índios; depois haverá tempo de mandar ao Rei representantes eleitos e obter a sanção dele." 

O texto tem relação com uma das revoltas ocorridas antes da Independência do Brasil. A qual revolta o texto se refere:

a) Inconfidência Mineira

b) Aclamação de Amador Bueno

c) Revolta de Beckman

d) Insurreição Pernambucana

e) Guerra dos Mascates

Resposta: A alternativa correta é a letra "c".

Questão 4

(UFRN) A Guerra dos Emboabas, a dos Mascates e a Revolta de Vila Rica, verificadas nas primeiras décadas do século XVIII, podem ser caracterizadas como:

a) movimentos isolados em defesa de idéias liberais, nas diversas capitanias, com a intenção de se criarem governos republicanos;

b) movimentos de defesa das terras brasileiras, que resultaram num sentimento nacionalista, visando à independência política;

c) manifestações de rebeldia localizadas, que contestavam aspectos da política econômica de dominação do governo português;

d) manifestações das camadas populares das regiões envolvidas contra as elites locais, negando a autoridade do governo metropolitano.Resposta:A alternativa correta é a letra "c".

O texto desta aula foi preparado pelo professor Felipe Carlos de Oliveira para o Blog do Enem. Felipe é formado em licenciatura e bacharelado em História pela UFSC, especializado em Interdisciplinaridade pelo IBPEX e mestre em História pela UFSC. É professor de colégios e cursinhos da Grande Florianópolis desde 2001. fco_historia@yahoo.com.br

 

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Inglês Enem: Por que tantas marcas têm –‘s após o nome?

Posted: 25 Jan 2016 08:11 AM PST

Revisão Inglês: Você já deve estar cansado (a) de ver esse "tracinho" seguido de um S após vários nomes de marcas, certo? Muitas vezes são, inclusive, utilizados incorretamente, apenas como "um charme a mais" no nome.

Mas, você sabe o que significa um apóstrofo (esse é o nome do tracinho) seguido de um S após um nome? Não? Então fique ligado(a) nestas dicas de Inglês para arrasar no Enem e nos vestibulares!

imagem 12        imagem 21

 

As logomarcas acima contendo os nomes de marcas famosas são substantivos que terminam em "s" separado por um apóstrofo. Isso é o que chamamos de terminação possessiva.

 

Ficou confuso(a)? Não esquenta! Vou simplificar:

CABEÇA

Esse "s" no final do substantivo indica que algo ou alguém possui algo! Por exemplo:

Mary's book = O livro da Mary.

Isabel's family = A família da Isabel.

The cat's ears = as orelhas do gato.

Então, se eu quiser dizer que  tal coisa pertence a alguém, eu uso o 's! Aí, você talvez esteja se perguntando: "Mas, e o 'of'? Essa palavra também não significa 'de' com sentido de posse?"

Sim! Mas existem casos em que temos que usar o "'-'s". Casos em que temos que usar a palavra "of". E casos em que usamos apenas o apóstrofo, ou seja, sem o "s".

Ficou mais difícil? Que nada! Vamos às regras, então!

CORRIDA

1. Adicionamos o –'s (apostrofo + s) ao possuidor, que pode ser pessoas ou animais.

Laura's car is at the garage. = O carro da Laura está na oficina.

Marcelo's parentes are from Finland. = Os pais do Marcelo são da Finlândia.

2. O –'s pode vir desacompanhado de um substantivo, por exemplo:

This computer is not mine. It's my brother's. = computador do meu irmão.

3. O –'s está sempre junto de um substantivo (apenas uma palavra):

Your friend's name. = O nome do seu amigo.

Atenção! Em se tratando de um grupo de palavras muito grande, usa-se o 'of' no lugar do –'s (apostrofo + s), por exemplo:

The name of the woman sitting by the door. = o nome da mulher que está sentada perto da porta.

4. O –'s é precedido por um substantivo no singular:

My sister's room. = O quarto da minha irmã.

Mr. Smith's apartment. = O apartamento do Sr. Smith.

5. Se o "possuidor" for um substantivo no plural terminado em "s", o apóstrofo sozinho vem no final da palavra, sem a letra "s":

My sisters' bedroom. = O quarto das minhas irmãs.

Fique ligado (a): Se o plural do substantivo for irregular, ou seja, sem "s" no final da palavra, colocamos  o –'s:

The children's toys. = Os brinquedos das crianças.

6. Quando algo pertencer a mais de uma pessoa, quer dizer, for comum a mais de um possuidor, colocamos –'s no final da última palavra:

Richard and Mary's weeding. = O casamento de Richard e Mary.

7. Podemos usar o –'s com advérbios ou locuções adverbiais de tempo:

Ex.:

Yesterday's  newspaper. = O jornal de ontem.

Next week's meeting. = A reunião da semana que vem.

Agora você deve estar pensando: "Ok! Entendi as regras! Mas, afinal, por que Levi's e MacDonald's tem o –'s no final?

PQ

Levi Strauss foi o inventor do blue jeans. Como seu primeiro nome era Levi, a marca "Levi's" se refere às "calças do Levi".

MC 1

Simples! MacDonald's, porque se refere ao Restaurante de um cara chamado MacDonald!

MC 2

Achou que foram muitas regras?

CAT

Não se preocupe! Lembre-se que praticar fazendo exercícios é a melhor maneira de memorizar regras de gramática.  A seguir, estão alguns testes tirados de concursos que selecionei e comentei para ajudar você a dominar esse assunto tão característico da língua inglesa.

Questão 1

(ESPCEX – 1999) The correct sentence is:

a) My father's friend called me yesterday.

b) The table's leg is broken.

c) I have an appointment at the office's doctor.

d) My brother neighbour's sister is a nurse.

e) The girls school is far from St Bartholomew's.

Qual você acha que é a correta?

  • A resposta é a opção "a"!
  • Na opção b, "The table's leg is broken", a palavra "table" (mesa) é um objeto e não usamos 's para objetos. O correto seria: the leg of the table is broken.
  • Se traduzirmos a opção "c", leríamos: "Eu tenho uma consulta no doutor do consultório." Estranho, não é mesmo? E por acaso, consultório possui alguma coisa ou alguém? Com certeza, o autor da oração queria dizer: consultório do doutor, ou seja, "at the doctor's office".
  • E a opção "d", por que está errada? Por que as palavras não estão conectadas corretamente. A palavra "brother" ficou "solta" na frase, sem ligação com neighbour. A tradução da oração seria: A irmã do vizinho meu irmão. Esquisito! O correto seria: A irmã do vizinho do meu irmão é enfermeira, então temos que colocar o –'s no final da palavra "brother."
  • E na última opção, está faltando o apóstrofo para indicar que estamos falando da escola das meninas, quer dizer, "girls' school".

Questão 2

(JFS – 2000) Complete:

__________ wives arrived together.

a) Alan's and Victor's

b) Alan's and Victor

c) Alan and Victor's

d) Alan' and Victor'

e) Alan' and Victor's

Difícil? Nem tanto! "Wife" no singular, significa "mulher, esposa". "Wives" é o plural de "wife". Dois homens não podem ser casados com a mesma mulher, então o correto é a esposa do Alan e a esposa do Victor, ou seja, Alan's and Victor's wives. A opção correta é a letra a!

Agora, para entender melhor o assunto e revisar as terminações possessivas, veja esta excelente videoaula do canal Escola Online, do Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=YMRi3StqO3g
Os textos e exemplos acima foram preparados pela professora Isabel Valença para o Blog do Enem. Isabel é formada em Letras Português-Inglês pela Universidade Federal de Viçosa. Dá aulas de inglês em escolas de Florianópolis desde 2012. Facebook: https://www.facebook.com/isabel.valenca

 

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