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- Engenharia em alta – Oito entre dez cidades contratam engenheiros
- Unificação da Itália e Alemanha – História Enem
- Independência das Colônias Espanholas na América – História Enem
Engenharia em alta – Oito entre dez cidades contratam engenheiros Posted: 18 Nov 2016 10:49 AM PST Crescer não é nada fácil. Escolher um curso, uma universidade, e pensar na profissão do futuro é sempre um desafio. Ou mesmo uma baita dor de cabeça! Você pretende ser o que 'você quer ser', ou vai pela onda dos melhores salários, pela recomendação dos pais, ou na vibe dos amigos?Tem uma dica boa para saber onde estão as oportunidades para quem pensa em fazer a vida e se empregar logo após a faculdade. A Revista Veja fez um levantamento mostrando as dez cidades do interior do Brasil que mais bombaram nos últimos anos contratando profissionais de nível superior, com destaque para as Engenharias. Na maioria dos municípios deu engenharia na cabeça das profissões essenciais na contratação de nivel superior. Com salários iniciais acima de R$ 5 mil por mês. – Se você conseguir um bom desempenho no Enem e alcançar a nota de corte para engenharia, por que não estudar esta possibilidade? As Notas de Corte para EngenhariaNão é nada fácil entrar pela nota de corte do Enem nos cursos de graduação mais concorridos de engenharia. Na Universidade Federal de São Carlos, na Universidade Federal de Ouro Preto, na Federal de Itajubá, e na Federal de Santa Catarina, que são reconhecidas em todo o país pela qualidade dos cursos de Engenharia, praticamente ninguém entra com menos de 650 pontos num curso de engenharia. É um verdadeiro vestibular puxado. Veja aqui todas as Notas de Corte do Enem. Simulador de Notas de Corte para EngenhariasPara testar o nível da concorrência nas notas de corte do Enem para os cursos de graduação em Engenharia você pode utilizar uma simulação que mostra os pontos necessários para passar no Sisu, no Prouni ou no Fies com a Nota do Enem. Basta você indicar uma cidade, um curso, e colocar a sua nota do Enem no Sistema. Vale o Enem de qualquer edição já realizada. Se você ainda não tem a nota do Enem, estime um valor entre 450 e 1000 pontos, e digite no campo da nota, só para ter uma ideia da concorrência. Acesse aqui o Simulador de Notas de Corte do Enem. Cidades com maior chance de empregoVeja na tabela a seguir as cidades que foram indicadas como as mais promissoras para profissões de nível superior, e as carreiras com maior chance de emprego imediato e recorrentes nos municípios pesquisados.
Dica 2 – Veja também a lista das 10 profissões com os piores salários e as menores chances de emprego no Brasil: http://blogdoenem.com.br/profissao-lista-das-10-piores/Como você viu na tabela, oito das dez cidades pesquisada pela Revista Veja contratam engenheiros. Os focos estão em engenharia civil, engenharia química, engenharia de segurança do trabalho, e também para engenheiros projetistas. Confira a matéria completa no www.veja.com.br Dica 3 – Veja as notas de corte para engenharia civil no Sisu – Sistema de Seleção Unificada: http://blogdoenem.com.br/sisu-2013-para-engenharia-civil/O jornal Folha de São Paulo publicou um levantamento de profissões em alta desenvolvido pela empresa Page Personnel, especializada em recrutamento e seleção de pessoal. Os resultados mostram novamente Engenharia de Segurança no Trabalho e Gestão de Recursos Humanos entre as profissões em alta. Veja na tabela.
Vai encarar o próximo Enem e os vestibulares também? A sua nota no Enem virou um passaporte para o futuro. Com ela você ingressa nas melhores universidades públicas do País pelo Sistema de Seleção Unificada (SISU). Ou, se você preencher os perfis de faixa de renda, pode conquistar uma bolsa de 100% ou de 50% pelo Prouni nas melhores universidades particulares. Dica 4 – Melhore o seu desempenho no Enem e nos vestibulares com as Apostilas Gratuitas que o Blog do Enem selecionou para você: http://blogdoenem.com.br/category/apostila-enem/Post elaborado pelo professor João Vianney, diretor do Blog do Enem. O post Engenharia em alta – Oito entre dez cidades contratam engenheiros apareceu primeiro em Blog do Enem. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Unificação da Itália e Alemanha – História Enem Posted: 18 Nov 2016 04:46 AM PST Nesta postagem falaremos sobre as unificações de Itália e Alemanha, processos ocorridos posteriormente a formação dos chamados estados nacionais, em pleno século XIX e ligados ao desenvolvimento do capitalismo industrial.Gravura representando Garibaldi em combate pela Unificação da Itália O objetivo deste post é fazer um resumo sobre os processos de unificação que tanto italianos quanto alemães vivenciaram em pleno século XIX, ou seja, quando outras regiões e países viveram o desenvolvimento industrial e buscaram ampliar suas áreas de influência e acesso a matéria prima, mão de obra e, principalmente, mercados consumidores para esses produtos industrializados. O século XIX foi um período histórico bastante interessante do ponto de vista econômico, pois representou o momento em que outros países, além da Inglaterra foram capazes de desenvolver a economia industrial. Nesta lógica o neocolonialismo, por sua vez uma forma de imperialismo, foi determinante para que a Itália e a Alemanha finalmente vivessem o processo de unificação que as colocariam em pé de igualdade nas disputas por mercados consumidores, matéria prima e mão de obra baratas. É importante ter em mente que embora esses países não existissem politicamente, os diversos territórios segundo os quais estavam divididos (8 para Itália e 39 para Alemanha) apresentavam tradições culturais comuns, como por exemplo idioma. Neste sentido, o desenvolvimento econômico dessas regiões terminou por ser tardio em ambos os países, visto que não havia união política, fator determinante para o desenvolvimento do capitalismo comercial nas outras regiões. Para melhor compreensão falaremos isoladamente de cada processo, no entanto é importante dizer que ambos ocorreram no mesmo período e acabaram por influenciar, e mesmo auxiliar, um ao outro, na medida em que a unificação destes territórios resultou em novas relações externas na Europa, visto que estas regiões independentes possuíam relações comerciais, ou mesmo de influência política, com países com outras nações europeias, como França e Áustria por exemplo, que seguiram suas próprias lógicas. Unificação da Itália:A Itália, conforme já citado, era dividida em 8 territórios independentes entre si, sendo alguns destes influenciados pela Áustria ou França e pela própria Igreja Católica, no entanto de acordo com a popularização de movimentos nacionalistas por toda a Europa, diversos setores sociais destes reinos e ducados passaram a desejar uma unificação política entre os territórios italianos. Mapa contendo os diferentes estados Italianos antes da Unificação As primeiras tentativas de unificação datam das décadas de 1830 e 1840, no entanto, tais insurreições organizadas principalmente por Giuseppe Mazzini não lograram êxito. Por sua vez, a partir da década de 1860 o processo passaria a ser organizado pelo reino de Piemonte – Sardenha, situado no norte do território italiano. Este reino havia vivido o processo de industrialização, mas enfrentava concorrência voraz das demais nações, sobremaneira a Áustria. Assim sendo, o rei de Piemonte, Vitor Emanuel II, incumbiu seu primeiro ministro, o Conde de Cavour de viabilizar a unificação dos territórios. Por sua vez, Cavour pode contar com o apoio dos Camisas Vermelhas, grupo de republicanos liderados por Giuseppe Garibaldi. Sendo assim, entre 1859 e 1870 os reinos e ducados italianos foram sistematicamente anexados, primeiramente ao norte (Lombardia, Modena, Toscana e Parma), territórios anexados após guerra contra a Austria. Por volta de 1861 as forças de Garibaldi anexariam o reino das duas Sicílias, território mais ao sul. Entre 1864 e 1870 os territórios de Veneza, ainda sob domínio austríaco, bem como o território de Roma e adjacências (Estados Pontifícios) foram finalmente ocupados. A Itália estava finalmente unificada e tornara-se uma monarquia parlamentar, sendo Vitor Emanuel II coroado rei. Entretanto, o Papa Pio XI recusou-se a reconhecer o novo Estado e refugiou-se no Vaticano. O problema só seria solucionado em 1929, quando a Itália já era governada por Benito Mussolini que assinou junto a Igreja Católica o Tratado de Latrão, onde a Igreja reconhecia a Itália como território unificado e independente e o Vaticano foi reconhecido como território independente da Itália e governado pelo próprio Papa católico. Unificação da Alemanha:O processo de unificação dos 39 Estados Germânicos teve início em 1834 através da Prússia, principal potência entre estes territórios, ao lado da Áustria, através da criação da Zollverein. Tal conceito consiste na criação de uma união alfandegária que possibilitasse a eliminação de barreiras alfandegarias no comércio entre os 39 estados. Em suma, a Zollverein criava um mercado comum mais atrativo para os Estados germânicos, sem a presença da Áustria, mas não foi suficiente para a unificação política. Em 1861 Guilherme I assumiu o trono prussiano e nomeou Otto Von Bismarck para o cargo de Chanceller e caberia a este a liderança do processo de unificação. Monarquista e antiliberal, Bismarck unificaria a Alemanha pela força, aproveitando-se do forte exército prussiano e segundo a lógica que o mesmo batizou de "ferro e sangue". Tal política visava a criação de uma imensa malha ferroviária que unisse todos os territórios e a modernização do exército prussiano. Mapa indicativo os territórios germânicos de acordo com o processo de unificação encabeçado pela Prússia Assim sendo, em 1864 Prússia e Áustria fariam guerra a Dinamarca pela posse dos territórios de Holstein e Schleswig, culturalmente germânicos, mas até então sob domínio dinamarquês. Posteriormente a Prússia entraria em atrito com a própria Áustria, excluindo-a da chamada Confederação Germânica do Norte, organização recém criada por Bismarck que unia toda a parte setentrional da Alemanha. Restando o sul para finalmente unificar a Alemanha, Bismarck provocou uma guerra entre a Prússia e a Confederação Germânica do Norte contra a França, já em estado de alerta diante do poderio militar e econômico da nova organização germânica. Com tal política Bismarck objetivou atrair os estados do sul, ainda independentes, apelando para o que chamou de "união patriótica", facilitada pela ameaça de agressão francesa diante da possibilidade de tal união. A guerra Franco-Prussiana foi vencida pelas forças alemãs, que além de cobrar pesadas indenizações dos franceses, confiscou os territórios na Alsácia e Lorena. Tal guerra resultou na consolidação da união política dos Estados Germânicos, com Guilherme I como Kaiser e Bismarck como Chanceler do 2º Reich Alemão em 1871. Além disso, a humilhação imposta aos franceses criou um forte sentimento de revanche que figurou entre as principais causas para a 1ª Guerra Mundial. Dica 1: Videoaula sobre a Unificação da Itália | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Independência das Colônias Espanholas na América – História Enem Posted: 18 Nov 2016 04:18 AM PST Hoje iremos relembrar o processo de emancipação das colônias espanholas na américa, processo marcado pela ampla participação tanto de criollos, quanto de setores mais populares da sociedade colonial espanhola,colocando fim ao longo período colonial mercantilista no chamado Novo Mundo. Vai fazer o Enem? Então fique ligado!Até o século XIX a administração do território colonial espanhol nas Américas era feita com base no exclusivo comercial imposto pelo pacto colonial, semelhante ao que ocorria no Brasil em relação a Portugal, 13 colônias em relação a Inglaterra e afins, ou seja, a lógica administrativa pautava-se pelo mercantilismo, com a diferença de que o mercantilismo espanhol desde o século XV pode contar com a exploração de metais preciosos além da produção agrícola centrada no sistema de Plantation. Todavia, é necessário que fique claro que a coroa espanhola não deixou de explorar a mão de obra indígena em seus empreendimentos, a exemplo do que fizeram os portugueses no Brasil tão logo com a chegada dos primeiros colonos, juntamente com as primeiras grandes levas de escravos africanos. Porém não significa dizer que não se utilizou esta última no território colonial espanhol, mas a teremos em menor número em relação ao Brasil colonial e as 13 colônias. Desta forma a sociedade colonial espanhola possui características próprias, o que determinaria as diferenças em seu processo de independência em relação à independência brasileira, por exemplo, processo dominado pelas elites políticas. Assim sendo, a sociedade colonial espanhola na América era dividida em chapetones, espanhóis de nascimento e ocupantes dos mais altos cargos da administração colonial; criollos, filhos de espanhóis nascidos nas américas, eram os principais proprietários de terra, também membros das elites políticas. Indígenas, mestiços e negros formavam as classes mais populares, sistematicamente exploradas ao longo de todo o processo de conquista da América. Pirâmide social da América Colonial espanhola O processo de independência só ocorreria ao longo do século XIX, quando a Europa viu algumas de suas principais potências absolutistas serem invadidas e ocupadas por tropas francesas lideradas pelo então Imperador Napoleão Bonaparte, período que coincide com a popularização dos ideais iluministas tanto para a e Europa quanto para as Américas, notadamente através de criollos que retornavam de seus períodos de estudo na Europa. Durante o período de ocupação francesa da Espanha e substituição do Rei Fernando VII pelo irmão de Napoleão, José Bonaparte, todo o território colonial espanhol viveu um período de relativa soberania, através da formação de juntas governativas administradas por criollos, responsáveis pela administração colonial neste conturbado período para a metrópole. Ora, os colonos americanos puderam sentir o doce gosto da liberdade e aproveitando-se deste momento revogaram uma série de leis e prerrogativas que beneficiavam a metrópole através do pacto colonial. As tentativas de emancipação não datam apenas do século XIX, no entanto é só neste período que a concretização de tal desejo seria possível. Independente disso, é preciso citar situações pontuais, como por exemplo a tentativa de independência liderada por Tupac Amaru II, líder indígena do Vice Reino do Rio da Prata, que ainda no século XVIII buscou emancipar a região do atual Peru. Com a derrota de Napoleão e o retorno de Fernando VII ao trono espanhol, a metrópole logo buscou recuperar o domínio político e financeiro de suas possessões ultramarinas, porém agora encontraria forte resistência dos colonos em geral, tanto criollos quanto indígenas, mestiços e negros. Além da participação das camadas populares, houve a presença e liderança de lideres que no futuro seriam conhecidos pela alcunha de libertadores da América. Hoje o principal campeonato de futebol interclubes do continente americano homenageia líderes como Simon Bolívar e San Martin. Bolívar organizou suas forças a partir do norte Venezuela e Colômbia atuais, enquanto Martin liderou suas tropas a partir do sul, em plena região da bacia do Prata. A abolição do trabalho compulsório e escravidão assegurou ampla participação popular as lutas pela emancipação e o aporte financeiro inglês tornaram possível a vitória sobre os espanhóis, todavia somente após anos de lutas e batalhas sangrentas. O mapa apresenta os países latino americanos, bem como as datas oficiais de suas independências Por volta de 1825 toda a América espanhola encontrava-se definitivamente livre da administração espanhola e contrariando o sonho maior de Bolivar de formar uma única nação americana, forte e unida, as diferentes visões e interesses, sobremaneira das elites criollas de cada local, formada pelos chamados caudilhos, o resultado foi à formação de diversas repúblicas independentes com a propriedade da terra mantida sob domínio das elites proprietárias da terra. Dica 1: O Filme "Libertador" (The Liberator), lançado em 2013, de direção de Alberto Arvelo, retrata por volta de 30 anos da vida do libertador Simon Bolívar.Para finalizar sua revisão, veja esta videoaula sobre a independência da américa latina: |
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