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- UECE – Notas de Corte Sisu 2015 na Universidade do Estado do Ceará – Todos os cursos.
- Biologia Enem: Alterações biológicas e o desequilíbrio ambiental
- Equilíbrio dos ecossistemas: Revise ecologia de populações para o Enem
UECE – Notas de Corte Sisu 2015 na Universidade do Estado do Ceará – Todos os cursos. Posted: 01 Sep 2015 06:28 PM PDT Você pode escolher onde estudar na Universidade do Estado do Ceará. As unidades esperam você em Crateús, Quixadá, Itapipoca, Limoeiro do Norte, Itaperi, Iguatu, Fátima, e Tauá. Veja quantos pontos você precisa fazer no Enem.Os candidatos que bateram todos os recordes com as notas do Enem na Universidade do Estado do Ceara disputaram vagas nos cursos de Medicina, Nutrição, e Ciência da Computação no Câmpus da cidade de Itaperi. Medicina cravou 755,58 pontos nas notas de corte Sisu 2015 na UECE. Em seguida vieram os candidatos de Nutrição, com 701,60 pontos no segundo lugar, e os candidatos que disputaram as vagas para o curso de Ciência da Computação, que marcaram 684,54 pontos pelo Enem nas notas de Corte do Sisu 2015 na UECE. Veja as três menores Notas de CorteNo final da fila na Universidade do Estado do Ceará, com as três menores notas de corte ficaram cursos que preparam professores para atuar na Educação Básica. Com apenas 584,04 pontos no Enem foi possível entrar nas vagas para o curso de Ciências Biológicas no câmpus de Crateús. No mesmo curso, em Tauá, deu para entrar com 548,10 pontos. E, na cidade de Limoeiro do Forte, para o curso de Física, as notas de corte no Sisu 2015 na UECE foram de apenas 548,92 pontos pelo Enem. Veja a tabela completa das notas de corte Sisu 2015 na UECE
Apostilas Enem GratuitasVeja como aumentar as suas chances com Apostilas Pré-Enem para todas as matérias do Exame Nacional do Ensino Médio. Dicas, aulas, exercícios e gabaritos. Confira a coleção de Apostilas Enem: http://blogdoenem.com.br/apostilas-gratis/ O post UECE – Notas de Corte Sisu 2015 na Universidade do Estado do Ceará – Todos os cursos. apareceu primeiro em Blog do Enem. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Biologia Enem: Alterações biológicas e o desequilíbrio ambiental Posted: 01 Sep 2015 10:43 AM PDT O equilíbrio dos ecossistemas é algo extremamente delicado. Pequenas alterações em determinada população ou na disponibilidade de recursos pode desequilibrar o ecossistema e levar a extinção de espécies. Conhecer as principais alterações biológicas que podem ocorrer no ambiente é fundamental não só na sua formação acadêmica, como também pessoal. Além disso, o Enem adora cobrar questões sobre as ações humanas e sua influência no ambiente. Então, fique ligado (a) neste super post e gabarite as questões de Biologia do Enem e dos vestibulares! Em um ecossistema são construídas inúmeras relações entre as diferentes espécies e seus nichos ecológicos. Essas relações são interdependentes e alterações em uma delas podem influenciar outras relações coexistentes, levando a um desequilíbrio ambiental. Naturalmente catástrofes podem levar a alterações na disponibilidade de recursos e até mesmo na densidade populacional de determinada espécie. Porém, não há dúvida que os maiores alteradores ambientais somos nós, os seres humanos. Dentre as infelizes alterações que podemos realizar estão as alterações biológicas, onde interferimos diretamente na presença e quantidade de indivíduos de determinada espécie em um ambiente. Neste post vamos abordar dois tipos de alterações biológicas: a inserção de espécies exóticas e a extinção de espécies. Dica 1: Antes de continuar estudando as alterações biológicas que ocorrem nos ecossistemas, que tal dar uma revisada em alguns conceitos básicos de ecologia? Eles podem te ajudar a passar no vestibular! Veja este super post com dicas da professora Juliana Santos e videoaula do canal Descomplica. Introdução de espécies exóticasQuando temos um ecossistema em equilíbrio, podemos notar que natureza impõe fatores que impedem o crescimento exagerado de uma população. Chamamos estes fatores de resistência ambiental. Dentre os fatores de resistência ambiental podemos citar, por exemplo, a quantidade limitada de recursos, competição entre espécies, parasitismo, predação, entre outros. Quando introduzimos uma nova espécie em um ambiente, estas resistências ambientais podem acabar não ocorrendo, pois os fatores limitantes podem não se encaixar para esta nova espécie (pode não haver predadores para esta espécie, pode haver grande quantidade de alimento ou ainda grande oferta de território para reprodução). Isso faz com que a nova espécie possa aumentar sua população rapidamente, requisitando muitos recursos e ocupando nichos ecológicos dos organismos nativos. Isso irá gerar desequilíbrios ecológicos. Um bom exemplo de espécie exótica que vem gerando desequilíbrios ecológicos em terras brasileiras é o mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei). Este mexilhão é originário do sul da Ásia e invadiu a América do Sul pelo rio da Prata, na região de Buenos Aires, provavelmente trazida pela água de lastro dos navios. No Brasil foi registrado pela primeira vez em 1999. Além de ocupar nichos ecológicos de mexilhões nativos e prejudicar suas populações, os mexilhões dourados geram também problemas econômicos: eles se incrustam em tubulações de captação de água, entupindo-as. A usina de Itaipu, por exemplo, já enfrenta problemas por conta deste mexilhão. Dica 2: Revise também as cadeias alimentares, com dicas de Biologia do Blog do Enem. Espécies exóticas X espécies exóticas invasorasMuitas espécies exóticas foram introduzidas no Brasil, intencionalmente ou acidentalmente. Trazemos espécies para nossos ambientes para os mais diversos fins – geralmente comerciais, como a produção de alimentos. Porém, existem espécies exóticas cujo crescimento populacional é facilmente controlado pelos seres humanos ou pelos próprios fatores de resistência ambiental, não causando desequilíbrios ambientais consideráveis. Um exemplo de espécie exótica é o flamboyant, muito utilizado na arborização de praças por conta de seu sombreamento. Mas, existem espécies exóticas que se tornam incontroláveis e invadem os ambientes, causando sérios desequilíbrios ecológicos, como o mexilhão-dourado. Outro exemplo de espécie exótica invasora muito bem estabelecida no Brasil é o Pinus (Pinus elliottii). O Pinus se reproduz e se dispersa facilmente e, além disso, é um amensal que produz substâncias que impedem o crescimento e desenvolvimento de plantas nativas, alterando totalmente as florestas brasileiras.
Dica 3: Revise também as sucessões ecológicas! Veja este super post com dicas da professora Juliana Evelyn dos Santos e videoaula do professor Artur Ramos. Extinção de espécies: As espécies podem se extinguir por processos naturais, como o que ocorreu com os dinossauros. Porém, a influência das atividades humanas na extinção de espécies é inegável. No Brasil, o principal fator que leva a extinção de espécies é o desmatamento. O desmatamento destrói e fragmenta habitats, acabando com nichos ecológicos e isolando geneticamente populações. Além disso, a caça indiscriminada (utilizada principalmente para o tráfico de animais) leva à extinção muitas espécies. No sul do Brasil, por exemplo, a exploração de baleias no século passado para a produção de óleo quase levou à extinção destas espécies no litoral brasileiro. A extinção de uma espécie não só é uma perda inestimável para o patrimônio biológico do planeta, como também desequilibra ecossistemas e aniquila potenciais usos e descobertas científicas a cerca deste grupo de organismos. Para evitar a extinção de espécies se fazem necessárias ações educativas e também punitivas, em cumprimento às leis ambientais do nosso país. Dica 4: Você conhece as principais características analisadas em uma população analisadas na conservação de um ecossistema? Não? Então se liga neste post! Ele pode te ajudar no Enem! Conseguiu aprender um pouco mais sobre os desequilíbrios ambientais? Beleza! Que tal finalizar sua revisão assistindo uma videoaula? Veja esta aula da professora Bárbara Leite do canal FAMA Faculdade Macapá, do Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=WIncd3ra69Q E aí curtiu o vídeo? Ótimo! Agora, que tal testar seus conhecimentos? 01 – (UEPA/2014) Sabe-se que tanto o desflorestamento quanto o reflorestamento podem determinar um aumento na quantidade de microrganismos. Por exemplo, na medida em que se destrói o ambiente natural de insetos, transmissores de doenças, que em seu meio picariam apenas animais silvestres, eles se adaptam ao ambiente humano, fazendo deles e de seus animais de estimação as suas principais vítimas. Esses fenômenos têm sido observados no Brasil. Temos sido testemunhas do incremento de doenças causadas por microrganismos como os arbovírus (vírus transmitido por insetos) da febre amarela e da dengue e como protozoários causadores da leishmaniose e da malária, dentre outros. Adaptado de: http://www.cdcc.sc.usp.br/ciencia/artigos /art_39/docs/ Baseado no texto, afirma-se que: a) o desflorestamento inaltera o tamanho das populações e a biodiversidade. Gab: C 02 – (UNICAMP SP/2013) No decorrer de sua existência, a espécie humana tem sido uma das principais responsáveis pelo desaparecimento de muitos organismos de nosso planeta. Nos tempos mais remotos, a caça indiscriminada de animais mais vulneráveis, como, por exemplo, aves não voadoras, era um dos principais motivos de extinção de várias espécies. Atualmente o ser humano continua sendo o principal promotor da perda de biodiversidade. Um conjunto de possíveis causas de extinção de espécies nos tempos atuais é: a) fragmentação de hábitat, uso de cobaias em pesquisas científicas e caça controlada. Gab: B 03 – (UEPA/2013) Recentemente foi divulgado pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) a Lista Vermelha de espécies da flora e da fauna ameaçadas de extinção. Os dados são alarmantes: 12.259 espécies de animais e plantas estão ameaçadas de extinção e esse número pode aumentar porque 48 espécies já desapareceram da natureza, existindo apenas alguns exemplares mantidos em cativeiros ou em cultivos. A destruição de ecossistemas e de habitats são fatores que alteram a biodiversidade. Um exemplo dessa perda, no Brasil, é a destruição da Floresta Amazônica para a plantação de pasto e outros cultivos, o que influi na dinâmica das chuvas na região. (Adapatado de http://www.premioreportaje.org/ index.php? pageId= sub&lang= pt_BR¤tItem= article&docId= 7782&c= Brasil&cRef= Brazil&year= 2004&date= dezembro%202003 Além das consequências do impacto ambiental abordadas no texto, identifique outras nas afirmativas abaixo. I. Erosão e empobrecimento do solo. A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é: a) I, II, III e IV Gab: B 04 – (FGV/2012) A construção do rodoanel na região metropolitana de São Paulo tem por objetivo diminuir o tráfego de caminhões nas áreas mais centrais, bem como tornar o escoamento de cargas mais ágil. Trata-se de um grande empreendimento responsável diretamente por inúmeras alterações ambientais, sendo uma delas a divisão de trechos de vegetação nativa em áreas menores. Uma consequência imediata desse impacto ambiental é a) a extinção dos predadores de topo em função do menor fluxo gênico. Gab: B 05 – (UFG/2012) Leia o texto a seguir. O Parque Nacional da Tijuca completa 50 anos em 2011 e sua origem está, historicamente, associada ao desenvolvimento econômico do Brasil. Quase toda a vegetação que compõe o parque é originada do primeiro reflorestamento heterogêneo da América Latina, que se iniciou em 1861 mediante um decreto de Dom Pedro II, que desapropriava as fazendas associadas à atividade econômica mais rentável da época, para transformá-las em floresta. Neste período, o Rio de Janeiro, então capital do Brasil, já sofria de problemas de abastecimento hídrico decorrentes do desequilíbrio ambiental pela ação antrópica. JORNAL DA CIÊNCIA. Rio de Janeiro, 8 jul. 2011, ano XXIV, n. 693, p. 12. [Adaptado]. De acordo com as informações contidas no texto, a que cultivo agrícola essas fazendas estavam associadas e qual o objetivo de Dom Pedro II ao promulgar o referido decreto? a) Fumo – reduzir a erosão e o desabamento de encostas. Gab: E 06 – (ASCES PE/2012) O problema ambiental ilustrado na charge abaixo geralmente é produzido pelo homem com a justificativa de:
a) eliminar as pragas agrícolas. Gab: D Os textos e exemplos acima foram preparados pela professora Juliana Santos para o Blog do Enem. Juliana é formada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Catarina. Dá aulas de Ciências e Biologia em escolas da Grande Florianópolis desde 2007. Facebook: https://www.facebook.com/juliana.evelyndossantos.
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Equilíbrio dos ecossistemas: Revise ecologia de populações para o Enem Posted: 01 Sep 2015 07:55 AM PDT Saber tudo de ecologia é essencial para se dar bem na questões de Biologia do Enem! Todos os anos pelo menos uma questão de Ciências da Natureza envolve ecologia. E, para entender o que é necessário para manter o equilíbrio de um ecossistema, é importante que você saiba tudo sobre as principais características observadas pelos ecólogos em uma população. Há várias características que precisam ser levadas em consideração: densidade populacional, taxas de natalidade e mortalidade, potencial biótico… Você conhece estas características? Não? Então vem com a gente e revise ecologia de populações para gabaritar as questões de Biologia do Enem e dos vestibulares! Dica 1: Antes de continuar estudando ecologia de populações, que tal dar uma revisada em alguns conceitos básicos de ecologia? Eles podem te ajudar a passar no vestibular! Veja este super post com dicas da professora Juliana Santos e videoaula do canal Descomplica. Em um ecossistema equilibrado o tamanho das populações de seres vivos se mantêm mais ou menos constante ao longo do tempo. Caso ocorram alterações no tamanho de uma população, isso pode, consequentemente, alterar as características de outras populações que coexistem naquele ambiente. Isto ocorre porque em um ambiente os nichos ecológicos de várias espécies se entrelaçam, principalmente através das cadeias alimentares. Assim, alterações no tamanho das populações podem, portanto, desequilibrar os ecossistemas. Para entendermos como funciona o equilíbrio populacional de um ecossistema, precisamos entender algumas das características de uma população: Densidade populacionalA densidade de uma população corresponde ao número de indivíduos de uma população em determinada área ou volume. O aumento da densidade de uma população depende das taxas de natalidade e imigração desta população. Já a diminuição da densidade populacional depende da taxa de mortalidade e de emigração nesta população. A taxa de natalidade corresponde à velocidade com que novos indivíduos são agregados à população através da reprodução. A taxa de mortalidade corresponde à velocidade com que os indivíduos são retirados da população através da morte dos mesmos. É importante ressaltar que em ambas as taxas o tempo é um fator importante. Geralmente, em populações naturais, a taxa de mortalidade é mais alta em uma população em que há uma taxa de natalidade mais alta. Podemos comparar, por exemplo uma população de tartarugas marinhas e outra de onça-pintada: algumas espécies de tartarugas marinhas produzem até cem ovos a cada vez que se reproduzem (alta taxa de natalidade), porém, geralmente de uma ninhada apenas um indivíduo chega a idade adulta (alta taxa de mortalidade); já as onças produzem poucos filhotes (geralmente dois) a cada ciclo reprodutivo, porém sua taxa de mortalidade em ambientes equilibrados é baixa. Isoladamente, esta taxas não dizem muito sobre as populações, mas podemos utilizá-las para construir um índice de crescimento: Índice de crescimento = Taxa de natalidade / taxa de mortalidadeQuando a taxa de natalidade é maior do que a taxa de mortalidade, temos um índice de crescimento maior do que1. Já quando a taxa de mortalidade é maior do que a taxa de natalidade, o índice de crescimento é menor do que 1. Para entender esse índice podemos, por exemplo, pensar na população humana: em países desenvolvidos, a taxa de natalidade e mortalidade são parecidas, o que resulta em um índice de crescimento próximo de 1 mantendo a densidade populacional. A taxa de imigração e emigração correspondem, respectivamente, ao número de indivíduos que entram e saem da população em determinado período de tempo. Essas duas taxas estão relacionadas à dispersão ou migração de indivíduos desta população. Dica 2: Revise também as cadeias alimentares, com dicas de Biologia do Blog do Enem: Potencial bióticoSe uma população se encontra em um ambiente com condições favoráveis, a tendência é que esta vantagem seja aproveitada e que a população cresça sem limites. Porém, em um ecossistema equilibrado, o que podemos notar é que em geral as populações mantém uma densidade mais ou menos constante, com poucas alterações ao longo do tempo. Isso ocorre por vários fatores, dentre eles, a quantidade limitada de recursos que um determinado ambiente oferece. A este conjunto de fatores damos o nome de resistência ambiental. Para calcularmos a resistência ambiental de um ecossistema, calculamos a diferença entre a taxa de crescimento ideal da população (caso não houvesse resistência ambiental) e a taxa real observada na natureza. Em um novo ambiente, quando novas espécies iniciam uma colonização, o crescimento da população é lento. Isto ocorre tanto pelo fato de que os indivíduos levam um certo tempo para se adaptar ao novo local, como também pelo fato de que poucos indivíduos não conseguem se reproduzir muito rapidamente. Assim, à medida que o número de indivíduos aumenta, aumenta também a taxa de reprodução da população. Como dito anteriormente, caso não existisse a resistência ambiental, o crescimento da população seria exponencial, representando seu potencial biótico (ou seja, a capacidade de crescer). Porém, a medida que uma população aumenta em um ecossistema, aumenta também a resistência ambiental, pois aumenta também a necessidade por recursos por conta do maior número de indivíduos. Isto irá ocorrer até que se estabeleça um ponto de equilíbrio entre o potencial biótico de uma população e a resistência ambiental de um ecossistema. A partir disso teremos uma população com uma densidade que é a máxima para aquele ambiente. Obviamente, diversos fatores (como doenças, por exemplo) podem fazer com que essa densidade oscile ao longo do tempo e, mesmo assim, o ecossistema continue em equilíbrio. Dica 3: Revise também as sucessões ecológicas! Veja este super post com dicas da professora Juliana Evelyn dos Santos e videoaula do professor Artur Ramos. Agora que você já sabe tudo sobre a ecologia de populações, que tal ver uma super videoaula para finalizar sua revisão? Veja esta aula do professor Artur Ramos, do canal Kinapse, do Youtube: E aí, curtiu o vídeo? Legal, não é mesmo? Então, que tal testar seus conhecimentos? 01 – (UEM PR/2012) Em uma área de preservação ambiental, pesquisadores estudaram uma população de macacos-prego. A área em questão é de 84 ha (1 ha = 10000 m2). Considerando o tamanho inicial da população como 750 indivíduos (no início de 2006) e os dados de cinco anos que estão registrados na tabela a seguir, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). 01. Em condições naturais, o potencial biótico é limitado pela resistência do meio. Gab: 13 06 – (UFF RJ/2011) Um aluno ao fazer uma pesquisa verificou que uma fêmea de mosca é capaz de pôr em média cento e vinte ovos. Ele considerou que, se metade desses ovos desse origem a fêmeas e que, se cada uma delas colocasse também cento e vinte ovos, após sete gerações, o número calculado de moscas seria próximo de seis trilhões. Na verdade, isso não acontece, pois a densidade populacional depende de alguns fatores. Um fator que NÃO é determinante para a densidade populacional é a a) imigração. Gab: E 07 – (UEPB/2010) "Assim como um indivíduo cresce ganhando peso, uma população cresce ganhando indivíduos". O controle do crescimento populacional é hoje um dos assuntos-chave da sociedade moderna e uma das ferramentas clássicas da ecologia. Sobre esse tema afirma-se: I. As populações aumentam devido a nascimentos e diminuem devido a mortes. Considerando-se a informação acima e outros conhecimentos sobre o assunto, são INCORRETAS as afirmativas a) I e II Gab: C 08 – (UEM PR/2012) Sobre a dinâmica populacional, é correto afirmar que 01. o equilíbrio dinâmico de uma população é atingido quando a resistência do meio está em equilíbrio com seu potencial biótico. Gab: 03 Os textos e exemplos acima foram preparados pela professora Juliana Santos para o Blog do Enem. Juliana é formada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Catarina. Dá aulas de Ciências e Biologia em escolas da Grande Florianópolis desde 2007. Facebook: https://www.facebook.com/juliana.evelyndossantos. O post Equilíbrio dos ecossistemas: Revise ecologia de populações para o Enem apareceu primeiro em Blog do Enem. |
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