Blog do Enem: simplificado como deve ser |
- Gramática Enem – Crase. Tudo o que você precisa saber!
- Marília – Resultado Enem 2013: Desempenho das escolas
- Funções Orgânicas – Revisão de Química para o Enem. Confira.
- Shakespeare: O amor de Romeu e Julieta. Cai no Vestibular e no Enem.
Gramática Enem – Crase. Tudo o que você precisa saber! Posted: 22 May 2015 04:38 AM PDT A crase é aquele acento invertido que só aparece em cima do 'a' e que não parece fazer muita diferença na vida de ninguém! Foi o que eu ouvi de um garoto do ensino médio para quem eu dava aulas particulares. Felizmente, ele mudou de ideia e aprendeu a usar a crase sem dificuldades, pois não há mistério no uso deste acento. Suas regras de uso são bastante específicas e só isto é o que torna o uso da crase bastante simples. "Crase" é uma palavra grega que significa fusão, mistura e, na língua portuguesa, é o nome dado para a junção de duas vogais idênticas. Assim, este não é o nome do acento, mas do fenômeno que ele indica, o de duas vogais fundidas. O exemplo mais importante é o da fusão da preposição a com os artigos femininos a ou as, com os pronomes demonstrativos a ou as, com a inicial dos pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo e com a do pronome relativo a qual (as quais). O nome do acento é grave e ele é utilizado para indicar a crase, então, o uso apropriado deste acento vai depender da compreensão das condições para a fusão das duas vogais. É fundamental, portanto, dominar as regras de regência dos verbos e nomes que exigem a preposição a. Aprender a usar a crase consiste em aprender a verificar a ocorrência simultânea de uma preposição e de um artigo ou pronome. Observe o seguinte exemplo: Vou à escola. Neste exemplo, temos a proposição a, exigida pelo verbo ir (ir a algum lugar), e a ocorrência do artigo a, que determina o substantivo feminino escola. Sempre que ocorre esse encontro de vogais, elas se unem e sua união é indicada pelo acento grave. Veja estes outros exemplos: Conheço a professora. Refiro-me à professora. Você lembra que, em relação à regência, os verbos podem ser intransitivos, transitivos diretos, transitivos indiretos ou bitransitivos. A transitividade do verbo indica se ele é complementado com um objeto ou não. A ocorrência da crase está diretamente relacionada com os verbos transitivos indiretos, aqueles que requerem o uso de uma preposição, neste caso específico, da preposição a. No exemplo acima, conhecer é um verbo transitivo direto, portanto não exige preposição e a crase não tem espaço para ocorrer. Referir-se é um verbo transitivo indireto e exige a preposição a, o que torna a crase necessária quando o termo seguinte for feminino e precedido pelo artigo a ou um dos pronomes indicados anteriormente. Agora, eu preciso decorar a regência de todos os verbos do português!? Se nossas cabeças fossem dicionários que carregamos para todo lado, isso seria bom, mas não é assim que a banda toca. Apesar disso, todos nós, nascidos e criados no Brasil, temos um conhecimento muito intuitivo das regras da língua portuguesa, pois estamos aprendendo-a desde o momento que nascemos. Assim, o que precisamos é de alguns macetes para acessar esse conhecimento. Para verificar a existência da crase, ou seja, a ocorrência mútua da preposição e do artigo a ou pronome demonstrativo a, há uma dica muito simples: Colocar um termo masculino no lugar do termo feminino que se está em dúvida. Se surgir a forma ao (junção da preposição a com o artigo masculino o), ocorrerá crase antes do termo feminino. Conheço a professora. / Conheço o professor. Exemplos, muitos exemplos! Veja nos quadros abaixo Casos em que a crase não ocorre:Diante de verbos no infinitivo:Diante de verbos no infinitivo: Verbos não admitem artigos, então percebemos que o a dos exemplos é apenas preposição. A criança começou a falar. Diante de pronomes e das expressões de tratamento:Diante de pronomes e das expressões de tratamento: Exceto das formas senhora, senhorita e dona Diga a ela que não estarei em casa amanhã. Os poucos casos em que ocorre crase diante dos pronomes podem ser identificados pelo método explicado anteriormente. Troque a palavra feminina por uma masculina, se na nova construção surgir a forma ao, ocorrerá crase. Veja: Refiro-me à mesma pessoa. (Refiro-me ao mesmo indivíduo.) Diante de numerais cardinais:Diante de numerais cardinais: Chegou a duzentos o número de feridos. Daqui a uma semana começa o campeonato. Casos em que a crase sempre ocorre:Diante de palavras femininas:Diante de palavras femininas: Amanhã iremos à festa de aniversário de minha colega. Sempre vamos à praia no verão. Ela disse à irmã o que havia escutado pelos corredores. Sou grata à população. Fumar é prejudicial à saúde. Este aparelho é posterior à invenção do telefone. Diante da palavra 'moda', com o sentido de 'à moda de':Diante da palavra 'moda', com o sentido de 'à moda de': Mesmo que a expressão moda de fique subentendida. O jogador fez um gol à (moda de) Pelé. Na indicação de horas:Na indicação de horas: Acordei às sete horas da manhã. Elas chegaram às dez horas. Foram dormir à meia-noite. Ele saiu às duas horas. Obs.: com a preposição “até”, a crase será facultativa. Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas:Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas: à tarde – à noite – às escondidas – à força – à vontade – à beça – à larga – à escuta – às avessas – à revelia – à exceção de – à imitação de – à esquerda – às turras – às vezes – à chave – à direita – à procura – à deriva – à toa– à luz – à sombra de – à frente de – à proporção que – à semelhança de – às ordens – à beira de – às ocultas – às claras – às pressas – à medida que Casos em que a crase é facultativa:Diante de nomes próprios femininos:Diante de nomes próprios femininos: O uso da crase é facultativo porque diante de nomes próprios o uso do artigo é facultativo. Observe: Paula é muito gata. Pedro é muito gato. Assim, como é possível dispensar o uso do artigo feminino diante de nomes próprios femininos, podemos escrever as frases abaixo das seguintes formas e todas estarão corretas: Entreguei o bilhete a Paula. Entreguei o bilhete a Pedro. Diante de pronome possessivo feminino:Diante de pronome possessivo feminino: Assim como no caso anterior, é facultativo o uso do artigo diante dos pronomes possessivos (minha, tua, dela, etc.). Minha avó tem setenta anos. Meu avô tem setenta anos. Desta forma, o uso facultativo do artigo diante de pronomes possessivos femininos torna facultativo o uso da crase. Cedi o lugar a minha avó. Cedi o lugar a meu avô. Outros casos de ocorrência da crase:Crase diante de Nomes de Lugar:Crase diante de Nomes de Lugar: Alguns nomes de lugar não admitem a utilização do artigo a. Outros, no entanto, exigem o artigo. Seguindo o padrão que aprendemos até agora a crase somente ocorrerá diante daqueles nomes que exigem o artigo. O pulo do gato: Para saber se um nome de lugar exige ou não o artigo feminino, substituímos o termo regente, ou seja, o verbo, por um que requeira a preposição de ou em. Quando obtivermos os equivalentes femininos da ou na, temos a prova de que esse nome pede o artigo a e, portanto, haverá crase. Vou à França. (Vim da França. Estou na França.) Atenção! Quando o nome de lugar estiver especificado, ocorrerá crase. Retornarei à São Paulo dos bandeirantes. Crase diante dos Pronomes Demonstrativos Aquele (s), Aquela (s), Aquilo:Crase diante dos Pronomes Demonstrativos Aquele (s), Aquela (s), Aquilo: Sempre haverá crase diante desses pronomes quando o termo regente, ou seja, o verbo, exigir a preposição a. Refiro-me àquele atentado. Quando o verbo não exigir a preposição a, ele será transitivo direto. Não há a necessidade da crase. Aluguei aquela casa. Veja mais exemplos: Dediquei àquela senhora todo o meu trabalho. Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Quais:Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Quais: Semelhante ao caso anterior, quando lidamos com os pronome relativos a qual e as quais, a ocorrência da crase dependerá unicamente da regência do verbo, se ele exige a preposição a ou não. É possível fazer essa identificação usando a velha manha de substituir por um equivalente masculino. A escola à qual me refiro fechou. Crase com o Pronome Demonstrativo 'a'Crase com o Pronome Demonstrativo 'a' Igual ao caso anterior, quanto temos o pronome demonstrativo a, podemos identificar a ocorrência da crase trocando o termo regido por um equivalente masculino: Aquela rua é transversal à que vai dar na minha casa. Sua blusa é idêntica à de minha colega. A palavra DistânciaA palavra Distância A ocorrência da crase depende de a palavra distância estar especificada ou determinada. Se está, a crase deve ocorrer: Minha cidade fica à distância de 100 quilômetros daqui. (A palavra está determinada.) Se a palavra distância não está determinada, a crase não pode ocorrer: Os militares ficaram a distância. Agora, que tal resolver alguns exercícios sobre crase? Abaixo estão 42 questões baseadas naquelas cobradas nos vestibulares do Brasil. O post Gramática Enem – Crase. Tudo o que você precisa saber! apareceu primeiro em Blog do Enem. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Marília – Resultado Enem 2013: Desempenho das escolas Posted: 22 May 2015 04:25 AM PDT Ao final de 2014, o Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos Pesquisas Educacionais (INEP) divulgaram os boletins de desempenho das escolas participantes do Exame Nacional do Ensino Médio, edição 2013. Foram quase 15 mil escolas de ensino médio que tiveram as performances dos seus alunos calculadas numa média a partir das notas das provas objetivas. Hoje é a vez de apresentar os resultados da cidade paulista de Marília. Os alunos de 19 escolas de ensino médio participaram do Enem 2013 e são os seus desempenhos que definem como foi a participação de cada uma delas nessa edição do Exame. Observar o desempenho das escolas neste enquadramento significa tentar observar superficialmente se há uma maioria ou minoria de alunos que está tendo a capacidade de ingressar no ensino universitário brasileiro. Quanto maior é a nota média de uma escola, maior é a quantidade de notas altas dos seus alunos, o que pode significar que eles estão, de fato, conseguindo alcançar as notas de corte necessárias para os seus cursos desejados e universidades. Veja as notas de todas as escolas de Marília no Resultado Enem 2013:
O que achou da nota da sua escola? Procure comparar o desempenho da sua escola não apenas com as escolas da sua cidade, faça comparações entre cidades. Isso vai lhe permitir argumentar com a direção do seu colégio e pedir por melhorias. Não deixe passar em branco essa fase de aprendizado e conquistas. Sempre há espaço para melhorar. Veja como outras cidades se saíram no Enem 2013.
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Funções Orgânicas – Revisão de Química para o Enem. Confira. Posted: 21 May 2015 02:11 PM PDT Funções Orgânicas – Compostos Orgânicos. Revisão Enem sobre cetonas, aldeídos, ácidos carboxílicos, alcoóis, fenóis, ésteres, éteres e amidas. Vamos lá?Será que você lembra de tudo sobre Funções Orgânicas? – Sem problemas, vamos revisar juntos aqui. Mas, antes de você relembrar das funções orgânicas, que tal recordar sobre os compostos orgânicos? Os compostos orgânicos se diferenciam dos inorgânicos por apresentarem átomos de carbono distribuídos em cadeias e/ou átomos de carbono ligados diretamente a hidrogênio.Para uma cadeia carbônica ser inserida na classe de compostos orgânicos, ela precisa conter, além de carbonos e hidrogênios, um grupo funcional. Em química orgânica, grupo funcional se define como uma estrutura molecular que confere às substâncias comportamentos químicos semelhantes. O conjunto de compostos que apresentam o mesmo grupo funcional são denominados Funções Orgânicas. As principais Funções orgânicas são: cetonas, aldeídos, ácidos carboxílicos, alcoóis, fenóis, ésteres, éteres e amidas. Nossa! Agora complicou! Vou ter que decorar todas as funções orgânicastodas?Fique calmo! O blog do Enem preparou uma tabela para que você lembre de uma forma bem simples as funções orgânicas. Não desista! Vamos rever mais um pouco sobre os compostos orgânicos? No blog do Enem você encontra uma revisão sobre as propriedades dos compostos orgânicos que vai te ajudar a resolver a prova do Enem e dos vestibulares de todo Brasil. Veja aqui as características dos Compostos Carbônicos. O Enem está na sua agenda? Vai, confere o calendário e o cronograma do próximo Enem e não marque bobeira! Assista a esta vídeo-aula show do Química Total com o professor Paulo Valim, e saiba mais sobre as funções orgânicas. Não fique de fora! E a nomenclatura dos compostos orgânicos pertencentes a cada função você lembra? Não?Mas o blog do Enem não te deixa na mão! Separamos para você uma serie de links, onde você pode acessa-los e relembrar a nomenclatura de cada função orgânica. É para mandar bem na prova do Enem! Mas antes de começar a dar "nome ao bois"conheça como foi criada a nomenclatura IUPAC, quais as suas principais finalidades e aprenda as regras básicas a serem seguidas para se nomear os compostos orgânicos. http://www.brasilescola.com/quimica/nomenclatura-iupac.htm Agora e só acessar os links abaixo e relembrar a nomenclatura dos compostos orgânicos. Saia na frente!
Dica 3 -Prepare-se para o vestibular resolvendo questões da Fuvest, Unicamp, Unesp e Enem. Acesse o site http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/jogos-multimidia/revisao-para-vestibular-647127.shtml, nele você pode montar a sua própria prova,colocando as matérias que mais tem dificuldade, testando o tempo que demora para resolver cada questão.Os textos e exemplos de apresentação desta aula foram preparados pela professora Munique Dias para o Blog do Enem. Munique é formada em química pela UFSC, tem mestrado e atualmente cursa o doutorado em Engenharia. Química, também pela UFSC. Facebook: https://www.facebook.com/MuniqueDias . O post Funções Orgânicas – Revisão de Química para o Enem. Confira. apareceu primeiro em Blog do Enem. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Shakespeare: O amor de Romeu e Julieta. Cai no Vestibular e no Enem. Posted: 21 May 2015 10:15 AM PDT
William Shakeaspeare criou personagens eternos como Romeu e Julieta, Otelo e Rei Lear, entre outros. Veja como ele foi importante na Literatura nesta Revisão para o Enem.Quem não conhece aquela história? O mocinho se apaixona pela mocinha. Mas, como eles são de famílias rivais ou de culturas diferentes, acabam por viver um amor proibido. Sim, por certo que você já viu uma centena de livros, filmes e novelas com esse enredo. Mesmo acostumados a essa trama, sempre nos deixamos envolver e ficamos na torcida para que o casal seja feliz para sempre. Já no século 16 um casal se consagrou como os protagonistas mundiais do amor proibido: Romeu e Julieta. A tragédia foi escrita entre 1591 e 1595. É uma das primeiras obras do escritor inglês William Shakespeare. A tragédia traz a história de dois adolescentes cuja morte acaba aproximando suas famílias, outrora em pé de guerra. A peça ficou entre as mais populares da época de Shakespeare e até hoje ganha os palcos do mundo todo em releituras, além de adaptações cinematográficas e séries de televisão. A história se passa em Verena, região do norte da Itália e fala da rivalidade entre as famílias Montecchio e Capuleto, que na Idade Média, brigavam pelo poder, prestígio e domínio do comércio. As disputas pelo poder sempre resultavam na morte de um membro de uma das famílias, o que gerava em ciclo de repetição um novo conflito para vingar tal morte. No desfecho dessa rivalidade ocorrem o amor e as mortes de Julieta e Romeu. Na imagem o cartaz da primeira versão cinematográfica de Romeu e Julieta, lançada em 1968 pelo diretor italiano Franco Zeffirelli: Dica 1: Literatura – Quais os Livros mais requisitados nos vestibulares? |
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