quinta-feira, 28 de maio de 2015

Blog do Enem: simplificado como deve ser


Tropismos – Revise o crescimento orientado das plantas

Posted: 27 May 2015 12:52 PM PDT

Talvez você já tenha notado que ao mudar uma plantinha de lugar em sua casa ela acaba mudando a posição de seus ramos depois de alguns dias ou horas. Geralmente suas folhas começam a se voltar para a fonte de luz mais expressiva da casa, como a janela de sua cozinha. Outra coisa que você obviamente já notou é que todas as raízes crescem para baixo, em direção ao solo. Mas você sabe por que isso acontece? Sabe de que maneira o vegetal consegue orientar o seu crescimento e de seus órgãos? Não? Então revise os tropismos dos vegetais com este super post e arrase nas questões de Biologia do Enem e dos vestibulares!

Dica 1: Antes de continuar estudando os tropismos é importante que você saiba tudo sobre os hormônios vegetais. Então, se você não está lembrado dos diferentes hormônios vegetais, dê uma espiada neste super post, com videoaula do canal Me Salva!

As plantas crescem de maneira orientada. Estes crescimentos são chamados de tropismos. Além disso, certas plantas podem também realizar certos movimentos, chamados de nastias ou nastismos. Estes crescimentos e movimentos são todos controlados pelos hormônios vegetais e estimulados por características ambientais. Se uma planta cresce em direção a um determinado estímulo do ambiente, dizemos que ela apresentou um tropismo positivo. Se ao contrário, a planta crescer na direção oposta ao estímulo, dizemos que o tropismo é negativo. Classificamos os tropismos de acordo com os estímulos que os provocam. São eles: o fototropismo, geotropismo e o tigmotropismo.

TropismoFototropismo: O fototropismo é o crescimento provocado pelo estímulo da luz. Os órgãos aéreos da planta, como o caule e as folhas, possuem fototropismo positivo. Já as raízes possuem fototropismo negativo.  O fototropismo foi estudado por vários cientistas ao longo do tempo. Um deles foi Charles Darwin.  Darwin estudou plantas de alpiste recém germinadas.  Neste experimento, Darwin cortou a ponta de algumas plantas. Após alguns dias, Darwin percebeu que estas plantas haviam parado de crescer. Em um segundo momento, o cientista cobriu o topo de algumas plantas com uma capa de estanho e outras com uma capa de papel transparentes. Para controle, Darwin cobriu também outras plantas com estanho somente em sua base. Darwin percebeu que as plantas com o topo coberto por estanho continuaram crescendo em linha reta, enquanto que aquelas cobertas com papel transparente no topo ou cobertas com estanho apenas em sua base cresceram curvadas na direção da fonte de luz. Anos mais tarde, um cientista chamado Peter Boysen-Jensen aprimorou o experimento de Darwin, fazendo testes um pouco mais complexos. Em seus testes, o cientista cortou o topo de algumas plantas de alpiste e colocou entre o topo e o restante da planta uma lâmina de gelatina. Em outras, colocou uma lâmina de mica entre o topo e o restante do alpiste. E, em um terceiro grupo, Boysen-Jensen colocou a lâmina de mica inserida em apenas metade da espessura da planta, deixando uma parte do topo da planta ainda ligada ao restante. Depois de alguns dias, o cientista observou que as plantas com lâmina de gelatina que separavam a ponta do restante da planta cresceram normalmente, inclusive se inclinando em relação à luz. As plantas em que a lâmina de mica atravessava toda a planta pararam de crescer. Já nas que a lâmina de mica atravessava parcialmente a planta o resultado foi bastante interessante: naquelas que estavam com a lâmina voltada para a luz houve um crescimento inclinado em direção à luz; já as que possuíam a lâmina voltada para a parte oposta a luz cresceram reto. Boysen-Jensen concluiu que o ápice do caule produzia alguma substância que migrava para o lado que estava menos exposto à luz (lado escuro) e estimulava o crescimento maior das células nesta região, inclinando a planta em direção à luz. Esta substância é uma auxina que acaba regulando o fototropismo positivo do caule, ou seja, o faz crescer em direção à luz. Veja o resumo destes experimentos na imagem a seguir:

Tropismo

Tropismo

Dica 2: Revise também a estrutura das raízes! Veja este post com aula do canal O Kuadro.

Geotropismo: Também chamado de gravitropismo, o geotropismo é o crescimento estimulado pela ação da gravidade. As partes da planta que crescem no sentido contrário à atração da gravidade (solo), como o caule e as flores, possuem geotropismo negativo. Já a raiz, que cresce em direção ao solo, possui geotropismo positivo. O gravitropismo se deve também à concentração de auxina. Nas raízes, uma maior concentração deste hormônio na face inferior faz com que o crescimento das células de baixo seja inibido, enquanto que as células da parte de cima do órgão se multipliquem e se alonguem, fazendo com que a raiz se curve para baixo. Já no caule, as células da sua parte inferior possuem acúmulo de auxina, fazendo com sejam estimuladas a crescerem e se dividirem. Dessa maneira, o caule se curva e cresce para cima. Está difícil? Veja a imagem a seguir que simplifica o geotropismo:

Geo Tropismo

Dica 3: Revise também as partes do caule! Veja este post com várias dicas para você arrasar em biologia no Enem e nos vestibulares!

Tigmotropismo: O tigmotropismo é o crescimento causado pelo efeito de contato em plantas trepadeiras que se encostam em um suporte e são estimuladas ao crescimento.

tropismo

Nastias: As nastias são movimentos realizados por algumas plantas como defesa contra herbivoria ou captura de seres vivos. Um exemplo clássico de nastia é a dormideira (também chamada de mimosa ou sensitiva). Você já deve ter visto esta planta (ela é muito legalzinha!) e deve ter brincado com ela quando criança: ao tocar na dormideira suas folhas se fecham! Isto acontece porque há em seus folíolos pequenos órgãos chamados de pulvinos. Quando estão cheios de água, os pulvinos mantêm os folíolos abertos. Porém, quando encostamos nestes folíolos, acabamos empurrando a água para fora dos pulvinos, o que fecha os folíolos. Outras plantas que se movimentam ao contato através de nastias são as plantas carnívoras, cujo mecanismo de fechamento é muito semelhante ao das mimosas.

tropismo mimosas

Agora, para finalizar seus estudos sobre os tropismos, que tal ver uma super videoaula? Então veja esta aula do professor Artur Ramos, do canal Kinapse, do Youtube:

E aí, curtiu o vídeo? Muito bom, não é mesmo? Agora, que tal testar seus conhecimentos?

(UEL) A figura a seguir mostra parte de um pé de maracujá.

Tropismo

A estrutura apontada pela seta, quando encontra um suporte, prende-se a ele. Essa resposta é um caso de

a) fototropismo.
b) geotropismo.
c) hidrotropismo.
d) reotropismo.
e) tigmotropismo.

Resposta: E.

(Fuvest) Com base na análise do esquema a seguir, assinale a opção que apresenta os fenômenos que estão ocorrendo respectivamente no caule e na raiz:

Tropismo

a) fototactismo positivo e fototactismo negativo
b) fototactismo negativo e fototactismo positivo
c) geotropismo positivo e geotropismo negativo
d) geotropismo negativo e geotropismo positivo
e) fototropismo negativo e fototropismo positivo.

Resposta: D

(Uel) Considere o esquema a seguir:

Tropismo

I. A auxina migra do lado iluminado para o não-iluminado, tanto no caule como na raiz.
II. O caule passará a apresentar fototropismo positivo porque a maior concentração de auxina no lado não-iluminado faz com que nele ocorra distensão celular.
III. A raiz passará a apresentar fototropismo negativo porque a maior concentração de auxina no lado não-iluminado inibe no mesmo a distensão celular.

É correto o que se afirma em

a) I, somente.
b) I e II, somente.
c) I e III, somente.
d) II e III, somente.
e) I, II e III.

Resposta: E.

Dica 4: Quer treinar seus conhecimentos em Biologia? Baixe esta apostila de biologia gratuita!

Juliana Biologia Enem
Os textos e exemplos acima foram preparados pela professora Juliana Santos para o Blog do Enem. Juliana é formada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Catarina. Dá aulas de Ciências e Biologia em escolas da Grande Florianópolis desde 2007. Facebook: https://www.facebook.com/juliana.evelyndossantos.

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Sete Lagoas – Resultado Enem 2013: Desempenho das escolas

Posted: 27 May 2015 04:36 AM PDT

sete-lagoas-resultado-enem-2013-escolas-destaque

Ao final de 2014, o Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos Pesquisas Educacionais (INEP) divulgaram os boletins de desempenho das escolas participantes do Exame Nacional do Ensino Médio, edição 2013. Foram quase 15 mil escolas de ensino médio que tiveram as performances dos seus alunos calculadas numa média a partir das notas das provas objetivas.

Hoje é a vez de apresentar os resultados da cidade mineira de Sete Lagoas. Os alunos de 21 escolas de ensino médio participaram do Enem 2013 e são os seus desempenhos que definem como foi a participação de cada uma delas nessa edição do Exame.

Observar o desempenho das escolas neste enquadramento significa tentar observar superficialmente se há uma maioria ou minoria de alunos que está tendo a capacidade de ingressar no ensino universitário brasileiro. Quanto maior é a nota média de uma escola, maior é a quantidade de notas altas dos seus alunos, o que pode significar que eles estão, de fato, conseguindo alcançar as notas de corte necessárias para os seus cursos desejados e universidades. Além disso, 450 pontos é a nota mínima que os alunos devem atingir para serem elegíveis para muitos programas de ingresso e permanência universitária, o Prouni e o FIES são dois exemplos disso.

Confira as notas de todas as escolas de Sete Lagoas no Resultado Enem 2013:

#ESCOLARedaçãoProvas Objetivas
1COL IMPULSO763,43667,13
2COLEGIO CAETANO714,55625,47
3SESI CAT OTONI A DA COSTA UNID II670,71619,83
4COL LAIS FARNETTI742,61603,56
5COLEGIO ANGLO DE SETE LAGOAS679,93598,59
6COL DIOCESANO DOM SILVERIO697,14592,93
7COLEGIO CENECISTA MARCIO PAULINO704,88578,71
8COLEGIO FRANCISCANO REGINA PACIS691,35573,33
9INSTITUTO ALICE MACIEL583,00534,95
10ESCOLA TECNICA DE FORMACAO GERENCIAL – UNIFEMM541,43523,02
11EE MAURILO DE JESUS PEIXOTO553,28517,67
12EE DOUTOR ARTHUR BERNARDES530,84505,85
13EE PROFESSOR ROUSSET523,04505,26
14EE PROFESSOR JOAO FERNANDINO JUNIOR532,27496,66
15EE EMILIO DE VASCONCELOS COSTA494,55493,31
16EE PROFESSOR CANDIDO AZEREDO504,73489,16
17EE EDITE FURST502,29482,82
18EE PREFEITO ZICO PAIVA496,67482,12
19EE GOVERNADOR JUSCELINO515,24478,32
20EE SINHA ANDRADE463,41477,06
21EE DEPUTADO RENATO AZEREDO471,59476,45

 

O que achou da nota da sua escola? Procure comparar o desempenho da sua escola não apenas com as escolas da sua cidade, faça comparações entre cidades. Isso vai lhe permitir argumentar com a direção do seu colégio e pedir por melhorias. Não deixe passar em branco essa fase de aprendizado e conquistas. Sempre há espaço para melhorar. Veja como outras cidades se saíram no Enem 2013.

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Notas de Corte Medicina no Sisu 2015, 2014 e 2013. Confira!

Posted: 26 May 2015 11:52 AM PDT

É Medicina que você quer? Então se prepare para fortes emoções. ‘Notas de Corte Medicina’ são palavras que fazem tremer muita gente. Afinal, Medicina têm as médias mais altas do Sisu e do Prouni. Confira Como foi no Sisu 2015, 2014 e 2013, e no Prouni 2015.

Entrar de primeira num curso de Medicina é mesmo um sonho para muita gente. Vale o sonho de salvar vidas, o sonho de entender os segredos do corpo humano, e vale também o sonho de ter uma vida praticamente sem riscos financeiros porque  a Medicina remunera bem os seus profissionais. Mas, é uma pedreira para entrar nas universidades públicas pelo Sisu ou nas bolsas de estudo do Prouni em instituições particulares.

medicina notas sisu 2015

Veja as notas de corte Medicina! Em cada link abaixo você encontra tabelas completas com as notas de Corte para Medicina nas edições anteriores. E, no final deste post, a tabela com a disputa de 2015. Não tem moleza!

1 – Notas de Corte Medicina Sisu 2013

2 – Notas de Corte Medicina Sisu 2014

3 – Notas de Corte Medicina no Prouni 2015

4 – Notas de Corte Medicina no Sisu 2015 – Veja neste post como foi acirrada a disputa para Medicina até no ultimo dia das rodadas do Sistema de Seleção Unificada. A cada dia o lance dos candidatos subia mais um pouco. Veja para você entender como funciona o Sisu, onde todos disputam com as vagas com as notas que tiveram na última edição do Enem. É guerra mesmo.

Nos primeiro dias da disputa para Medicina no Sisu 2015, ainda sem muita referência da concorrência, os candidatos colocaram a nota do Enem 2014 para testar, para ver ‘se encaixava’ com as notas de corte de Medicina no Sisu, e tentar garantir a vaga. Mas, a partir do segundo dia o jogo já fica mais pesado. Qualque vacilo pode ser fatal.

A menor nota de corte Medicina no Sisu 2015 no 1º dia tinha sido na Unemat, com 723, 96 pontos no Enem 2014. Mas, já no segundo dia a disputa na Unemat pulou para 760,46,e no 3º dia para 761,82. E assim foi em todo o Brasil, com elevação em quase todas as cidades. Agora é que a briga começa pra valer. Veja na tabela abaixo as notas do 1º dia na cor preta, do 2º dia na cor azul, e no 3º dia na cor vermelha.  É muita mudança nas notas de corte para Medicina, e sempre apertando!

medicina l Veja como é o curso de Medicina, a carreira, e o mercado de trabalho antes de confirmar a sua opção: http://blogdoenem.com.br/medicina-curso-mercado-trabalho/

A maior nota de corte para Medicina no Sisu 2015 no 3º dia foi registrada na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no campus da cidade de Caicó, com 880,23 pontos. Mas, o MEC não considera o curso como campeão, pois tanto ali quanto na UFPA e na UnB as vagas totais não estão no Sisu.  Veja na lista as notas dos três dias de competição em todas as instituições, e perceba como a disputa apertou geral em quase todo lugar!

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Veja as Notas de corte Medicina no Sisu 2015. Ampla Concorrência

1º dia, notas em cor preta; 2º dia em azul. 3º dia em vermelho.

UFRN – UNIV. FED. DO RIO GRANDE DO NORTE (Caicó) – 868,98  – 872,47 – 880,23 * Poucas vagas no Sisu

UFPA – UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (Belém) – 858,13 – 863,90 – 865,99 * Poucas vagas no Sisu

UNB – UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (Brasília) – 826,54 – 829,25  – 829,25 * Poucas vagas no Sisu.

UFRJ – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (Rio de Janeiro) – 821,64 – 821,81 – 821,80 

UFPR – UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (Curitiba) – 821,53 – 823,47 – 822,94

UFMG – UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (Belo Horizonte) – 809,32 – 808,72 – 809,24

UFOP – UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO (Ouro Preto) – 809,11 – 808,61 – 807,66

UFPE – UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (Caruaru) – 807,69 – 810,71 – 810,14

UFTM – UNIV. FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO (Uberaba) – 802,58 – 803,64 – 803,96

UNIOESTE – UNIV. ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ (Cascavel) – 801,28 – 798,69 – 801,97 

UEMS – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL – 796,99- 788,29 – 795,55

UFJF – UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA (Juiz de Fora) – 793,72 -799,04 – 799,64

UFCSPA –  UNIV. FED. DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE – 790,78 – 794,22 – 795,26

UFRJ – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (Macaé) – 790,41 – 800,68 – 800,82

FURG – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE (Rio Grande) – 790,29 – 792,19 – 795,04

UFU – UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA (Uberlândia) – 789,18 – 797,53 – 801,78

UFC – UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (Fortaleza) – 788,54 – 789,24 – 789,24

UFV – UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA (Viçosa) – 788,24 – 790,94 – 791,10

UNIRIO – UNIV. FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (Rio) – 787,76 – 792,32 – 793,40

UNIOESTE – UNIV. EST. DO OESTE DO PARANÁ (Francisco Beltrão) – 784,45 – 790,49 – 792,43

UFPE – UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (Recife) – 782,54 – 786,23 – 787,68

UFMS – UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL -782,02 – 785,15 – 788,38

UFC – UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (Sobral) – 780,82 – 782,40 – 781,74

UFSCAR – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS  – 778,56 – 783,41 – 783,37

UFF – UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (Niterói) – 778,23 – 784,57 – 786,46

UFPI – UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (Teresina) – 777,68 – 779,72 – 717,73

UFS – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE (Aracaju) – 776,44 – 777,68 – 778,16

UFLA – UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (Lavras) – 776,26 – 785,86 – 784,86

UFBA – UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (Faculdade de Medicina) – 776,22 – 776,22 – 776,83

UFPEL – UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS (Pelotas) – 773,76 – 784,24 – 787,54

UESB – UNIV. ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA ( Jequié) – 773,08 – 776,14 – 776,55

UFRGS – UNIV. FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (Porto Alegre) – 772,92 – 783,17 – 783,17

UFJF – UNIV. FEDERAL DE JUIZ DE FORA (Governador Valadares) – 772,7 –  783,94 – 785,86

UFRN – UNIV. FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (Natal) – 770,58 – 771,52 – 774,88

UFMA – UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (São Luís) – 770,16 – 775,22  – 775,02

UFPB – UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA (João Pessoa) – 769,94 – 776,24 – 779,02

UFCA – UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI (Campus Barbalha) – 769,86 – 775,78 – 776,04

UFCG – UNIV, FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (Campina Grande) – 769,28 –  771,16  – 774,50

UFFS – UNIV. FEDERAL DA FRONTEIRA SUL (Passo Fundo) – 767,96 – 779,44 – 785,26

UFMT – UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO (Cuiabá) – 766,3 – 776,66  – 779,98

UNIFAL-MG – UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (Alfenas) – 765,7 – 772,51 – 774,37

UFAL – UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS ( Maceió) – 764,3 – 769,12 – 773,00

UESC – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ ( Ilhéus) – 764,21 – 771,77 – 775,69

UFMA – UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (Imperatriz) – 763,54 – 763,92 – 766,22

UNILA – UNIV. DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA – (Foz do Iguaçu) 763,38 – 774,60 – 777,92

UERN – UNIV. DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (Mossoró) – 762,98 – 770,31 – 776,67

UFS – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE (Lagarto) – 762,1 – 765,54 – 769,48

UFOB – UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA (Barreiras) –  762,08 – 773,90 – 774,57

UFVJM – UNIV. DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI (Diamantina) – 762,08 – 765,18 – 771,48

UFGD –  UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS (Dourados) – 762 – 775,82 – 778,08

UFMA – UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (Pinheiro) – 761,62 – 763,60 – 765,34

UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (Salvador) – 761,56 – 772,71 – 772,71

UFG – UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (Goiânia) – 761,13 – 765,23 – 767,75

UESPI – UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ (Teresina) – 760,32 – 760,78 – 762,49

UFAM – UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS (Manaus) – 759,08 – 765,84 – 768,66

UNIVASF –  UNIV. FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO (Petrolina) – 757,84 – 765,06 – 769,12

UNIVASF – UNIV. FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO (Paulo Afonso) – 756,78 – 763,30 – 766,38

UFMT – UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO (Sinop) – 756  – 764,74 – 771,30

UFCG – UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (Cajazeiras) – 754,1  – 766,28 – 768,66

UFRR – UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA (Boa Vista) – 750,97 – 758,46 – 765,79

UNIFAP – UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ (Macapá) -749,9 – 762,64 – 765,34

UFVJM – UNIV. VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI (Teófilo Otoni) – 749,77 –  763,77  – 768,49

UFMT – UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO (Rondonópolis) – 747,34 – 765,94 – 772,56

UFT – FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS (Palmas) – 747,09 – 760,80 – 766,00

UFSJ – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI (Divinópolis) – 744,07 – 755,24 – 758,27

UFAC – UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE (Rio Branco) – 740,94 – 748,49 – 754,50

UFG – UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ( Jataí) -736,29 – 752,16 – 756,15

UFSJ – UNIV. FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI (São João del Rei) -733,7 – 754,47 – 759,71

UNEMAT – UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO (Cáceres) -723,96. – 760,46 – 761,82

Viu só que lista mais apertada, com as notas sempre subindo?

Quer saber como mudar a sua opção de curso, de cidade, ou de instituição, e participar do jogo profissionalmente na disputa de vagas na próxima edição do Sisu? Todas as dicas aqui.

Medicina: Nota de Corte Sisu 2015 1º dia vai de 723,96 a 868,98 guia de cursos de graduação do Blog do Enem

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João Vianney
Post de João Vianney Valle dos Santos. Psicólogo e jornalista, Vianney é diretor do Blog do Enem. Tem doutorado em Ciências Humanas, coordenou o Laboratório de Ensino a Distância da UFSC, e Dirigiu o Campus Unisul Virtual. vianney@blogdoenem.com.br

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Osmose e Difusão: Revisão de Biologia Enem com aula Khan Academy!

Posted: 26 May 2015 08:23 AM PDT

Tudo certinho no seu cérebro sobre Osmose e Difusão? Não tem certeza? – Então, sem dúvida é hora de fazer uma revisão de biologia para o Enem.

A membrana plasmática desenha a fronteira da célula, funcionando como a muralha de um castelo, que reveste e delimita, protege e seleciona o que entra e sai por seus "muros". A esta propriedade damos o nome de "permeabilidade seletiva". Para que as substâncias sejam "escolhidas", a membrana irá dispor de diferentes métodos de transporte através de sua estrutura, como a osmose e a difusão.

Este assunto pode ser cobrado de diferentes maneiras no Enem e nos vestibulares. Portanto, é imprescindível que você tenha uma boa noção do funcionamento de cada tipo de transporte através da membrana. Então, vamos estudá-los? Aqui tem aulas da Khan Academy e explicações da professora Juliana Evelyn dos Santos.

Dica 1: Quer relembrar a estrutura da membrana plasmática? Então veja este post para tirar suas dúvidas antes de continuar: http://blogdoenem.com.br/biologia-membrana-plasmatica/

A membrana plasmática é formada por uma bicamada de fosfolipídios permeada por proteínas. Portanto, a maior parte da membrana é formada por lipídeos, que você deve lembrar são apolares e hidrofóbicos. Estas propriedades são muito interessantes para a membrana, pois permitem a formaçãodessa "barreira" que delimita a célula.

Porém, substâncias que são solúveis em água – polares e hidrofílicas, não conseguem passar por essa dupla camada de lipídeos. Dessa maneira, apenas passam por entre os lipídeos da membrana substâncias que se dissolvem bem na gordura e moléculas muito pequenas (como o gás carbônico e o oxigênio e também a água que, apesar de ser uma substância polar, é muito pequena e assim consegue passar). Já moléculas grandes, como glicose, aminoácidos, nucleotídeos e sais minerais precisam passar por "portões" –as proteínas.

osmose chamada

O transporte dessas substâncias pode ser feito com ou sem gasto de energia. Quando a célula não gasta energia para transportar substâncias através da membrana, dizemos que ela realizou um transporte passivo. Este é o caso da osmose, da difusão e da difusão facilitada.Já na bomba de sódio e potássio, que transporta estes íons de uma lado a outro da membrana  contra um gradiente de concentração, a célula precisa gastar energia. A este transporte damos o nome de transporte ativo.

Transporte passivo:

– Osmose:Osmose é a passagem de água de um meio menos concentrado para outro mais concentrado através de uma membrana semipermeável (como a membrana plasmática), buscando igualar as concentrações de ambos os ambientes (como o meio interno e externo de uma célula). Sempre que houver diferença de concentração entre o meio externo e interno da célula, a água se moverá da região menos concentrada para a mais concentrada naturalmente. Neste caso, classificamos de "hipertônica" a região que contém uma solução mais concentrada. Já a menos concentrada é chamada de "hipotônica". Quando ambos os lados da membrana encontram-se com soluções com a mesma concentração, chamamos ambas as soluções de"isotônicas".

Se uma célula animal for colocada em uma solução hipertônica, esta célula realizará um processo de osmose e a água presente dentro da célula irá passar para o meio externo, como o objetivo de igualar as concentrações. Nesse caso, a célula ficará enrugada, fenômeno chamado de crenação. Se a solução for hipotônica, a célula irá absorver cada vez mais água e poderá estourar, em um processo chamado de plasmoptise.

No caso das células vegetais, se elas forem colocadas em um meio hipotônico, suas células também absorverão muita água, porém, como elas possuem paredes celulares isto impedirá que elas estourem. Já em meio hipertônico, as células vegetais irão murchar e se separar da parede celular em um processo chamado de plasmólise.

Onde podemos notar a osmose? Explorar a natureza e realizar "experimentos" com os bichinhos são coisas típicas da infância. Então, você (ou um amigo) seu provavelmente já fizeram a travessura de colocar sal em uma lesma, certo? Logo depois você ficou com seu coração partido de ver o bichinho de contorcendo e se esvaindo em água. Acontece que ao colocar sal, o meio externo da lesma ficou hipertônico e, como a lesma tem a pele muito fina e a relação de suas superfícies externa e interna é muito pequena, suas células logo sofreram osmose.

O mesmo ocorre conosco quando vamos tomar banho de mar. As extremidades de nossos dedos ficam murchas, pois sofrem osmose. Como nossa pele é queratinizada e nosso corpo é muito mais espesso, nós não nos iremos"derreter" como a lesma, porém, nossas células ficam por um tempo desidratadas.

Para arrematar o  conteúdo sobre Osmose e sobre Difusão veja esta super vídeo-aula da Khan Academy, especial sobre o tema:

E aí, gostou do vídeo? Beleza! Agora, para arrasar nas questões de biologia do Enem e dos vestibulares, veja o resumo que preparei para você:

-Difusão:A difusão é a capacidade que moléculas de gases e de solutos muito pequenos dissolvidos em água têm de passar pela membrana plasmática e se espalhar uniformemente pelo espaço disponível.  Neste caso, as moléculas de soluto irão passar do meio mais concentrado para o menos concentrado, movendo-se a favor de um gradiente de concentração. Isto ocorre, por exemplo, durante a hematose, momento em que nossas células vermelhas – as hemácias – trocam oxigênio e gás carbônico com os tecidos ou com os pulmões.

Quando as hemácias vêm dos tecidos em direção aos pulmões estão carregadas de gás carbônico, assim como o plasma sanguíneo. Ao passar pelos alvéolos, que possuem grande concentração de oxigênio, elas vão liberar o gás carbônico (pois elas estão mais concentradas, por isso o CO2 irá migrar para os alvéolos que possuem baixa concentração desse gás) e irão absorver o oxigênio, uma vez que seu citoplasma possui menor concentração do gás que seu meio externo.

– Difusão facilitada: É a passagem de substâncias que não se dissolvem em lipídios através da membrana com a ajuda das proteínas que permeiam a bicamada lipídica.  A difusãotambém é considerada um transporte passivo (apesar da "ajudinha" que as proteínas dão), pois é um transporte que ocorre a favor de um gradiente de concentração – do meio mais concentrado para o menos concentrado. Esse transporte ocorre, por exemplo, com a glicose e, principalmente, com íons, que, apesar do seu tamanho diminuto, possuem carga elétrica, o que dificulta sua passagem pelos lipídios.  Esse transporte é feito por proteínas que atravessam a membrana plasmática e podem ser classificadas em dois tipos: carreadoras, que mudam de forma durante o transporte, ou canais, proteínas que formam espécies de túneis através da membrana.

Transporte ativo:

– Bomba de sódio e potássio: O transporte ativo é um transporte de substâncias através da membrana contra um gradiente de concentração, ou seja, contra o que naturalmente ocorreria. Grosso modo, a célula irá transportar substâncias do meio menos concentrado para o mais concentrado e isso vai fazê-la gastar energia. Este transporte irá depender de proteínas especiais, que, com gasto de energia, irão se combinar com a substância de um lado da membranae depois irão soltá-la no outro.

Geralmente estas proteínas funcionarão como fechaduras, cujas chaves(substâncias que serão transportadas) são específicas para elas. Para que estas proteínas realizem este transporte, elas realizarão uma mudança em seu formato, que exigirá gasto de energia, no caso, ATP. Por tal motivo, estas proteínas são chamadas de ATP-ases, pois "quebram" moléculas de ATP para obterem a energia necessária para o transporte.

Um exemplo desse tipo de transporte é a bomba de sódio e potássio, presentes, por exemplo, nos neurônios.  A concentração de sódio (Na+) é naturalmente maior fora da célula, já a de potássio (k+) é maior dentro da célula. Naturalmente, o sódio entraria para dentro da célula por difusão, assim como o sódio sairia. Porém, não é isto que ocorre. A célula irá bombear o sódio e o potássio constantemente no sentido contrário à difusão gastando bastante energia. Mas, por que a célula faz isso? No caso dos neurônios, por exemplo, esse transporte de íons ao longo da membrana gera diferenças de polaridade dentro e fora da célula o que permite a transmissão dos impulsos nervosos.

Biologia Khan Academy

Então, aprendeu um pouco mais sobre o assunto? Ótimo! Agora, para testar seus conhecimentos, que tal resolver alguns exercícios?

1)      (UFPR-2006) Abaixo, pode-se observar a representação esquemática de uma membrana plasmática celular e de um gradiente de concentração de uma pequena molécula "X" ao longo dessa membrana.

Com base nesse esquema, considere as seguintes afirmativas:

I. A molécula "X" pode se movimentar por difusão simples, através dos lipídios, caso seja uma molécula apolar.

II. A difusão facilitada da molécula "X" acontece quando ela atravessa a membrana com o auxílio de proteínas carreadoras, que a levam contra seu gradiente de concentração.

III. Se a molécula "X" for um íon, ela poderá atravessar a membrana com o auxílio de uma proteína carreadora.

IV. O transporte ativo da molécula "X" ocorre do meio extracelular para o citoplasma.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.

b) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.

e) Somente a afirmativa III é verdadeira.

Resposta: A. A afirmativa II está incorreta está errada, pois a difusão facilitada ocorre sem gasto de energia e a favor de um gradiente de concentração. Já a IV está errada, pois para que ocorresse um transporte ativo, seria necessário o transporte da molécula X contra um gradiente de concentração, neste caso, do citoplasma para o meio extracelular.

2)      (UFRN-1998) As hemácias de mamíferos são isotônicas, quando comparadas a uma solução salina de NaCl a 0,9%. Tais hemácias, colocadas em uma solução com concentração de 0,2% de NaCl, sofrem

a) diálise com hemólise.

b) osmose sem hemólise.

c) osmose com hemólise.

d) diálise sem hemólise

Resposta: c. A solução é hipotônica, por isso, a célula absorveria cada vez mais água até estourar. Como a célula em questão é uma hemácia, sua plasmoptise é chamada de hemólise.

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Juliana Biologia Enem
Os textos e exemplos acima foram preparados pela professora Juliana Santos para o Blog do Enem. Juliana é formada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Catarina. Dá aulas de Ciências e Biologia em escolas da Grande Florianópolis desde 2007. Facebook: https://www.facebook.com/juliana.evelyndossantos.

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