domingo, 7 de dezembro de 2014

Climatologia Geográfica


O ato de fumar talvez “apague” cromossomos Y do sangue de homens

Posted: 06 Dec 2014 03:23 PM PST

Se câncer, doenças cardíacas e enfisema não são ruins o suficiente, fumantes homens terão de se preocupar com outro problema: perder seus cromossomos Y. Pesquisadores encontraram que fumantes têm uma tendência quatro vezes maior de não ter esses cromossomos no sangue do que os não-fumantes. Isso é preocupante, já que um estudo recente descobriu uma associação entre a perda do cromossomo Y e uma vida mais curta, assim como um maior risco de câncer.

Entretanto, não há provas diretas de que a perda cause doenças, alerta Stephen Chanok, um geneticista do câncer no Instituto Nacional do Câncer em Bethesda, Maryland, que não está envolvido com o trabalho.

Para conduzir o estudo, o oncologista molecular Jan Dumanski e o estatístico Lars Frosberg, da Universidade de Uppsala, na Suécia, analisaram dados coletados de três testes. Os estudos de longo-prazo estão procurando por associações entre o comportamento, o estilo de vida ou outros fatores e doença. Como parte dos estudos, dados e sangue são coletados periodicamente. Dumanski e Forsberg compararam o DNA de células sanguíneas de fumantes com as de não-fumantes em mais de 6.000 homens. O único fator correlacionado e significante foi uma perda de cromossomos Y nos fumantes, com uma probabilidade de 2,4-4,3 vezes maior disso acontecer neles do que em não-fumantes, assim como relatado na revista Science.

Créditos: BIOPHOTO ASSOCIATES/SCIENCE SOURCE

Créditos: BIOPHOTO ASSOCIATES/SCIENCE SOURCE

“É uma observação fascinante”, diz Charles Swanon, cabeça do instituto de terapia translacional de câncer no Instituto de Pesquisa de Londres. Os achados, ele diz, talvez expliquem o porquê de homens terem um maior risco de morte na maioria dos cânceres que, diferentemente dos de próstata e mama, não são específicos para o sexo. Mas o número de células com cromossomos anormais aumentam com a idade de qualquer for,a ele nota, então a perda do Y talvez não contribua diretamente ao câncer.”É muito importante conhecer o mecanismo”.

Chanock concorda. “Enquanto os achados sejam intrigantes”, ele diz, “as associações entre a perda de cromossomos Y com vida curta e risco de doenças precisa ser confirmada em outros estudos de longo-prazo”

Mas isso não impediu que o time de pesquisadores criasse uma iniciativa com o objetivo de desenvolver um teste de diagnóstico que poderia inferir o risco de determinado homem ter câncer baseado em sua perda de cromossomos Y nas células sanguíneas.

Dumanski e seus colegas estão também planejando estudos de acompanhamento para entender melhor como a deficiência do Y pode causar morte. Os pesquisadores formulam a hipótese de que a perda do cromossomo talvez seja desviada para uma população de células sanguíneas específicas responsáveis e controlar o câncer. Desabilitadas de sua função, as células afetadas permitem que a doença tome posse.

Enquanto isso, ainda há algumas notícias tranquilizadoras, Forsberg diz. O dano de cromossomos Y causado pelo ato de fumar parece ser reversível.

Traduzido e adaptado de: http://news.sciencemag.org/biology/2014/12/smoking-erases-y-chromosomes

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Estudo mostra algo surpreendente sobre os obesos

Posted: 06 Dec 2014 09:27 AM PST

7235031254_412844a576_oDe acordo com um estudo publicado na revista “The Lancet”, a obesidade pode reduzir a expectativa de vida das pessoas em oito anos. Essa pesquisa foi elaborada pelo Centro de saúde da Universidade de McGill de Montreal (Canadá).

Foi calculado os riscos de contrair diabetes e doenças cardiovasculares em adultos de diferente pesos, logo após foi analisado o efeito do sobrepeso e da obesidade nos anos de vida que perdiam e nos anos de vida saudáveis de adultos americanos com idades entre 20 e 79 anos, comparado com pessoas de peso normal. Eles comprovaram que as pessoas com sobrepeso (o índice de massa corporal, ou IMC, de 25) perdiam até três anos de expectativa de vida, dependendo de sua idade e gênero.

Pessoas com IMC de 30, ou seja obesas, perdiam de um a seis anos e aquelas que tinham o IMC de 35 diminuíam de um a oito anos, comparando com as pessoas com IMC ajustado a sua altura e dimensões.

Considera-se que um IMC abaixo de 18,5 indica desnutrição ou algum problema de saúde, enquanto um superior a 25 indica sobrepeso. Acima de 30 há obesidade leve, e acima de 40 há obesidade elevada.

Os dados são úteis para que as pessoas obesas e os profissionais da saúde “possam apreciar melhor a escala do problema e os benefícios de um estilo de vida mais saudável”.

Fonte: Revista Galileu

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