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Literatura Enem – Introdução ao estudo de literatura: como estudar? Posted: 27 Mar 2015 04:45 AM PDT A literatura está relacionada ao campo da arte, faz parte dela, de modo que pode ser chamada de manifestação artística. A arte, então, é uma forma de expressão do pensamento humano que pode ocorrer nas mais variadas formas e através das mais variadas atividades. Por isso, talvez, seja tão difícil definir em termos exatos o que é e se torna arte ou não. Textos, poemas, contos, romances, crônicas, desenhos, pinturas, esculturas, instalações, danças, performances teatrais, filmes e mais toda uma série de ações humanas que acabam ganhando o status de arte e temos dificuldade em dizer por quê. Este porquê, de acordo com alguns estudiosos do tema, está muito relacionado com a função que a arte exerce na sociedade. Para o filósofo grego Aristóteles, esta função era a da catarse: a purificação das almas através de uma descarga emocional provocada por um drama. Falaremos mais sobre a poética de Aristóteles em outro artigo. Por enquanto basta entender que o filósofo grego estava falando daquele clique que uma obra artística nos causa e que nos desperta a reflexão. Não falo aqui de acharmos uma obra, um livro, por exemplo, bom ou ruim por si só, trata-se de uma reflexão que transcende isto. A obra artística invade o nosso mundo e é capaz de mudar nossa opinião sobre algo, aprofundar nossos argumentos sobre algo. Ela desperta alguma emoção, leva-nos às lágrimas, causa-nos raiva, faz-nos pensar. Tendo isso em mente, vamos nos voltar para a literatura. Esse bichinho feio que normalmente significa "ler livros velhos que eu não entendo e que não me dizem nada!" Não precisamos ver a coisa assim, Machado de Assis, José de Alencar, Aluísio Azevedo e toda a trupe da nossa literatura brasileira não precisam ser vistos como inimigos a serem derrotados. Pensemos neles como aliados sábios que só falam coisas enigmáticas porque ainda não sacamos qual é o jogo deles. Há muitos macetes que ajudam a nos aproximarmos desses textos. Voltando a falar de Aristóteles, o filósofo vai nos apresentar a um conceito que justamente vai nos ajudar nessa aproximação: "Arte literária é mimese (imitação); é a arte que imita pela palavra." Isso quer dizer que a arte está aí enquanto imitação da realidade, mesmo quando estamos falando de ficção. Então, a literatura pode ser engajada, pode fazer uso do humor, da paródia, pode fazer uso do sentimento a partir de sua subjetividade, mas, no geral, sabemos que a literatura parte de um contexto no qual o autor está inserido. Então pode ser de muita ajuda entender um pouco sobre a biografia do autor, sobre a história daquele momento, e a obra deixa de ser tão inacessível. Outro conceito que devemos entender é: É saber usar a língua artisticamente, deixando transparecer a beleza, a harmonia e o estilo próprio do autor. É escrever um texto em busca da beleza estética dentro de um contexto. Então, temos aqui a arte da palavra. Mas lembremos que não falamos somente de palavra escrita, pois a escrita nem sempre existiu. Isso quer dizer que antes da escrita ser inventada não havia literatura? Sim, havia, pois a palavra não existe apenas através dos códigos escritos, ela pode ser manifestada através da oralidade. No Brasil, temos literatura desde muito antes da chegada de Cabral e da carta de Pero Vaz de Caminha. Na cultura indígena brasileira a transmissão de suas histórias era feita toda através da contação oral, que tem toda a sua riqueza. Apenas conhecemos tão pouco em função da falta de registros. A Linguagem da LiteraturaTodo texto pode ser considerado um tipo de literatura, mas a arte literária tem uma linguagem própria.
Os Gêneros LiteráriosQuando falamos de gêneros literários, estamos falando dos tipos de literatura produzidos. Sabemos que nem todos os textos literários são iguais uns aos outros, alguns se diferenciando completamente do outros. Uma poesia é muito diferente de uma peça de teatro, que é diferente de um romance. Falando outra vez de Aristóteles (um cara muito importante para os estudos de teoria literária), que dedicou-se muito a pensar sobre a arte, quando foi pensar a literatura, dividiu-a em três gêneros:
Essa divisão facilita a compreensão e o entendimento da literatura como um todo. Toda produção literária feita pelo ser humano pode ser enquadrada em alguns desses três tipos.
Figuras de LinguagemExistem recursos da língua portuguesa que auxiliam os escritores no seu fazer literário, trata-se das figuras de linguagem. Serão elas que darão à literatura o tom conotativo, será através delas que o escritor dará vazão à sua subjetividade e permitirá variadas possibilidade de interpretação, afastando-se cada vez mais do texto informativo.
Para ajudar a firmar estes conceitos, peque um livro da literatura brasileira de sua preferência e identifique exemplos de cada fenômeno. Tenha esses conceitos sempre à mão e o monstro da literatura vai se transformar no seu bichinho de estimação. Não se esqueça também de ler sempre sobre o período histórico de cada obra, aquele do autor e o da própria história quando esta for diferente da época do autor. Não sei vocês, mas eu tenho o hábito de ler sempre com a wikipédia aberta nem que seja no celular para ir pesquisando personalidades que aparecem, peculiaridades dos autores, características e acontecimentos dos períodos históricos. Uma das coisas muito legais de estudar literatura, de ler obras literárias, é o quanto você pode aprender para outras disciplinas, especialmente de história, visto que a maioria dos livros cobrados nos vestibulares e no Enem são clássicos da literatura brasileira que cobrem diferentes períodos históricos. Você ainda pode aprender bastante sobre outras matérias dependendo das áreas que o autor decidiu abordar. Os Sertões, de Euclides da Cunha, é um verdadeiro tratado geográfico, antropológico e histórico do sertão nordestino, sua sociedade e a Guerra de Canudos. Então, vamos deixar o medo de lado e encarar com mais leveza estes textos de outras épocas. Vamos apreciar o que estes nossos sábios amigos tem a nos ensinar! The post Literatura Enem – Introdução ao estudo de literatura: como estudar? appeared first on Blog do Enem. Tudo sobre Enem 2015, Fies, Sisu, Prouni e Vestibular. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Gramática Enem – As formas nominais do verbo Posted: 27 Mar 2015 04:21 AM PDT O verbo é uma palavra que indica ação, estado ou mudança de estado e fenômeno da natureza. É das classes gramaticais que mais sofre flexões, podendo ser de número, pessoa, modo, tempo e voz. Em suas formas nominais, os verbos apresentam características bastante especiais, que os diferenciam das demais formas de trabalhar com os verbos. Na forma nominal, os verbos não apresentam flexão de tempo ou de modo e se comportam de maneira semelhante a um nome e pode assumir o papel de um substantivo, um adjetivo ou um advérbio. As formas nominais do verbo são infinitivo, gerúndio e particípio. Vejamos cada um individualmente e suas particularidades: Infinitivoamar, fazer, partir, comemorar, por, ser, ir Esta forma verbal representa o "nome" do verbo, ou seja, é a maneira como nos referimos a ele, sem nenhuma conjugação, em nenhum modo, tempo ou pessoa. É a forma crua do verbo e será a terminação que indicará a sua forma nominal. terminados em AR – 1ª conjugação – amar O Infinitivo possui duas formas, o infinitivo impessoal e o infinitivo pessoal. No primeiro caso, o processo verbal não tem relação com nenhum sujeito, assim, a ação fala por si mesma. Ex.: Trouxe alguns exercícios para fazer. No segundo caso, por sua vez, existe um sujeito envolvido na ação, tornando-a pessoal. Ex.: Trouxe alguns exercícios para eles fazerem.
Gerúndioamando, fazendo, partindo, comemorando, pondo, sendo, indo Esta forma verbal, também chamada de presente perfeito, indica uma noção de continuidade da ação verbal, ou seja, uma ação em andamento, um processo ainda não finalizado e costuma ser reconhecida pela terminação –ndo. Na maior parte dos casos vem acompanhada de um verbo auxiliar, que pode ser utilizado em qualquer tempo verbal. Ex.: Fazendo tudo com calma conseguiremos concluir tudo amanhã.
Particípioamado, feito, partido, comemorado, posto, sido, tido Indica uma noção de finalização, de conclusão da ação verbal e possui, para a grande maioria dos verbos, as terminações ado ou ido. Quando se encontra na posição de adjetivo, pode ser flexionado em gênero e número (ada, adas, ida e idas). Ex.: Nunca tinha beijado. Em alguns casos, os particípio ainda pode assumir a função de adjetivo: Ex.: Ele deixou o chão do banheiro molhado. (banheiro molhado) Com os verbos no particípio é preciso prestar uma atenção especial, pois há casos em que o particípio pode ocorrer em mais de uma forma, estamos falando das formações regulares e irregulares partes dos verbos abundantes. Verbos abundantes são aqueles verbos irregulares que apresentam mais de uma forma de conjugação, ou seja apresentam duas ou mais formas equivalentes para o mesmo tempo e pessoa. Veja alguns exemplos de verbos que possuem duas formas no particípio:
Agora surge aquele dilema: quando usar o particípio regular e quando usar o irregular? Aqui vai a dica pra você não cometer nenhuma gafe na sua redação: As formas regulares são usadas na voz ativa: Ex.: Ele já havia entregado a prova. E as formas irregulares, por sua vez, são usados na voz passiva. Ex.: A prova foi entregue por ele. Ainda tá difícil? Aqui vai outra dica ainda mais simples: perceba que o particípio sempre vem antecedido por um verbo auxiliar. Assim, se o auxiliar for ter ou haver, use a forma regular. Se for ser ou estar, use a forma irregular. Dessa forma temos as seguintes frases: Ex.: Ele foi eleito por todos nós. Molezinha! Agora para garantir que está tudo na cachola, vamos assistir essa videoaula do Profº. Fábio Alvez sobre os conceitos dos verbos nominais. The post Gramática Enem – As formas nominais do verbo appeared first on Blog do Enem. Tudo sobre Enem 2015, Fies, Sisu, Prouni e Vestibular. |
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