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- Gramática Enem – Entenda o que são Vozes Verbais
- História Enem: República da Espada: o governo dos militares
- Curso Gratuito de Empreendedorismo: aprenda a se virar para vencer na vida
Gramática Enem – Entenda o que são Vozes Verbais Posted: 04 Mar 2015 03:46 PM PST Quando se fala de vozes verbais, a primeira coisa que se pensa é que é muito difícil. Quando se lê as alternativas que apresentam a transposição de voz, por exemplo, todas parecem corretas. Fique tranquilo, porque vou lhe mostrar como é fácil identificar a frase correta da transposição de uma voz para outra. Primeiramente, você sabe o que é a voz do verbo? Voz é a ação que ele indica: a ação de cantar, de encontrar, de estudar e por aí vai… Essa ação – a voz – tem que estar ligada diretamente a algo ou alguém que vai executar ou sofrer o que ela determina. Certo? Esse algo ou alguém é o sujeito, é claro! Bora ver!!! A voz verbal se divide em: Ativa – O sujeito é agente, pratica a ação expressa pelo verbo. Passiva – O sujeito é paciente, sofre a ação do verbo. Reflexiva – O sujeito é agente e paciente, executa e sofre a ação do verbo. Esses conceitos que apresentei acima são aqueles apresentados nas gramáticas, ou seja, não dão conta de todas as situações. Isso vai ficar bem claro mais adiante. É só você acompanhar o raciocínio. Dica 1 – Redação: Domine a grafia dos 'porquês' e melhore sua redação – http://blogdoenem.com.br/redacao-porque/Dica 2 – Veja o emprego correto de "onde" e "aonde". http://blogdoenem.com.br/portugues-enem-onde-aonde/Voz ativa Na frase: Maria leu o bilhete. A ação de ler foi exercida por Maria, que é o sujeito – nesse caso – quem age. O bilhete sofreu a ação de ser lido – nesse caso – o bilhete é que sofre – o "sofrenildo". Ele é o objeto direto (OD). O objeto direto será sempre o que sofre a ação, portanto para que se possa transpor para a voz passiva é necessário que haja OD. Observe: Voz passiva O bilhete foi lido por Maria. Na voz passiva o sujeito sofre a ação, portanto é necessário o "sofrenildo" para atuar como sujeito: O bilhete. O tempo em que o verbo ler está deve ser mantido na transposição: pretérito perfeito. O verbo ler assumiu a forma nominal do particípio – lido- e o auxiliar apareceu – foi. É ele que carrega o tempo e modo; já que é o auxiliar, tem que "trabalhar". Aquele que executa a ação na voz ativa – o sujeito – continua executando, agindo, mas agora não mais como sujeito. Ele passou a ser o que age na voz passiva: o agente da passiva. O nome tem tudo a ver com a função. "Facinho", não?! A manutenção do tempo e do modo verbal é imprescindível para a transposição de voz verbal. Observe que na voz ativa havia um único verbo; ao passar para a voz passiva, há dois. Atente para o macete: se é passivo, sempre "leva", ou seja, recebe mais um verbo. Se na ativa houver dois verbos, na passiva haverá três. Observe: Voz ativa Maria havia lido o livro. (dois verbos) Voz passiva O livro havia sido lido por Maria. (três verbos) Dessa forma, houve a manutenção do tempo: pretérito mais que perfeito composto. A transposição da passiva para a ativa é o mesmo processo, mas de forma inversa. Vamos ver: Voz passiva O almoço será feito por mim. O almoço havia sido feito por mim. Voz ativa Eu farei o almoço. Eu havia feito o almoço. Na voz passiva, almoço é sujeito – "sofrenildo" – (sofre a ação de ser feito), e por mim é agente da passiva – (executa a ação, age na voz passiva). Na voz ativa, o "sofrenildo" passou a ser Objeto direto e o agente da passiva se transformou no sujeito eu. Facinho, não achou? Agora vamos à observação que fiz sobre os conceitos não darem conta de todas as situações. Observe a frase abaixo: O menino apanhou do pai. Pergunto a você se é voz ativa ou passiva, e você me responde que é voz passiva já que o sujeito sofre a ação do verbo, não é? Não é! É aquela velha história: aquilo que parece, mas não é. Observe que o verbo apanhar é transitivo indireto. É impossível transformar do pai em sujeito porque ele exerce a função de objeto indireto, não de agente da passiva. Também não é possível transformar o menino em objeto direto uma vez que o verbo é transitivo indireto apenas. Quer tentar? Vamos lá! Viu, não dá! Não foi este o resultado: "O pai foi apanhado do menino." ? Essa frase não tem sentido. Então, a conclusão a que se chega é que ela está na voz ativa; porém, nesse caso, o verbo é que tem sentido passivo. Assista também à vídeoaula do aulalivre.net de 22min e 33s com o professor Fábio D'ávila. Fique ligado! Frequentemente, os vestibulares apresentam questões sobre esse assunto. A partir de agora, tenho certeza de que você não vai ter mais dúvidas sobre as questões de identificação e transposição de vozes verbais. Não deixe de ler o próximo post, que continuará tratando desse tema. Este post foi elaborado pelo professor Wilson Rochenbach Nunes para o Blog do Enem. Wilson é formado em Letras pela Unilassale Canoas – RS e Mestre em Linguística Aplicada pela PUCRS. Dá aulas de Português para concursos em cursos da Grande Florianópolis e Grande Porto Alegre desde 2002. The post Gramática Enem – Entenda o que são Vozes Verbais appeared first on Blog do Enem. Tudo sobre Enem 2015, Fies, Sisu, Prouni e Vestibular. |
História Enem: República da Espada: o governo dos militares Posted: 04 Mar 2015 12:39 PM PST A República da Espada foi assim denominada em referência à arma usada pelos militares que governaram o país entre os anos de 1889 e 1894. Desta fase faz parte o Governo Provisório (1889-1891) responsável pela transição do Império para a República. Com a promulgação da primeira Constituição republicana (1891), o marechal Deodoro da Fonseca, nomeado chefe do Governo provisório, foi eleito (por voto indireto) presidente do Brasil e Floriano Peixoto, vice-presidente. O mandato seria para o período de 1891 a 1894. Dica 1 – Que tal rever o conteúdo sobre o Governo provisório e a primeira Constituição republicana? É importante para você entender o tema desta aula. Então, acesse: http://blogdoenem.com.br/historia-enem-republica-velha/Governo de Deodoro da Fonseca:Deodoro governou por um curto espaço de tempo: de fevereiro a novembro de 1891. Você ficou curioso para saber por quê? Então vamos ver o que elevou Deodoro a renunciar? > Inexistência de uma reforma econômica que corrigisse os problemas deixados pela Crise do Encilhamento; > Acordos fraudulentos estabelecidos com empresas privadas que estariam lesando os cofres públicos; > "Decreto rolha" que censurava os jornais; > Centralização política exercida pelo presidente que intervinha nos estados ferindo o princípio da federação estabelecido pela Constituição; > Entre as forças armadas, o apoio ao marechal Deodoro não era mais unânime, nem no Exército e nem na Marinha; > Aprovação, pelo Legislativo, do projeto de lei que restringia o poder do presidente. Deodoro vetou o projeto e fechou o Congresso. Dica 2 – Faça revisão do Enem com Apostilas Gratuitas. O Blog do Enem selecionou para você, para todas as matérias: http://blogdoenem.com.br/category/apostila-enem/Desde o início de seu governo, Deodoro enfrentou forte oposição no Congresso. Seu autoritarismo e a total falta de habilidade para dialogar com os parlamentares acabaram por provocar reações intensas por parte dos políticos de oposição, do Exército, da Marinha e até mesmo por parte de trabalhadores, que também reagiam contra o elevado custo de vida. Diante disso, Deodoro renunciou ao cargo em 23 de novembro de 1891, sendo substituído pelo seu vice Floriano Peixoto. Com dúvidas sobre o que foi a Crise do Encilhamento? Então fique atento e leia o que o blog do Enem preparou para você: Crise do Encilhamento – Na tentativa de incentivar o desenvolvimento industrial e a formação de um mercado interno forte no Brasil, o ministro da Fazenda do governo provisório, Rui Barbosa, criou uma política financeira que elevou os impostos sobre os produtos importados e ampliou a oferta de crédito para os empreendimentos industriais nacionais. O resultado foi desastroso. A oferta de crédito ocorreu com a emissão desordenada de dinheiro o que provocou a elevação de preços dos produtos e um violento processo inflacionário no país. As fraudes eram frequentes: empresas fantasmas eram criadas apenas para receber empréstimos do governo. Na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro as ações destas empresas eram negociadas e a movimentação de dinheiro era espantosa. A euforia com que ocorria isso foi comparada às corridas de cavalos no jóquei clube. Daí o nome de encilhamento dado para designar esta política econômica de Rui Barbosa. Vocabulário: Encilhamento: ato de apertar o cavalo com cilhas (cintas largas que circundam a barriga do animal).
Dica 3 – O que mais cai nas provas de Ciências Humanas no Enem? Veja aqui as principais questões e as melhores dicas para Filosofia, Sociologia, História e Geografia: http://blogdoenem.com.br/category/cainaprova/humanas/A desordem financeira fez com que o governo suspendesse as emissões de moeda e os empréstimos às empresas, levando muitas à falência. Os preços das mercadorias subiram e a entrada de capital inglês na economia brasileira foi reduzida. Governo de Floriano Peixoto:Segundo a Constituição republicana de 1891, se o presidente eleito não chegasse à metade de seu mandato o seu vice deveria convocar novas eleições presidenciais. O artigo 42 assim determinava: Se no caso de vaga, por qualquer causa, da Presidência ou da Vice-Presidência, não houverem ainda decorrido dois anos do período presidencial, proceder-se-á a nova eleição. O marechal alegou que esta lei só valeria para o presidente eleito por voto direto, o que não foi o caso de Deodoro. Assim, baseou-se no artigo I da Constituição para continuar a governar o país: O presidente e vice-presidente, eleitos na forma deste artigo, ocuparão a presidência e a vice-presidência durante o primeiro período presidencial. Buscando apoio na elite cafeeira, nas classes médias urbanas e nos militares, Floriano governou com mão de ferro consolidando o regime republicano. Dentre suas principais medidas podemos destacar: > Na política: afastou os presidentes de Estado que apoiaram Deodoro, calou a oposição e reabriu o Congresso; > Na economia: conteve a crise especulativa e criou condições para o desenvolvimento da indústria nacional através da abertura de crédito (desta vez de uma maneira controlada) e da aplicação de uma política protecionista. Duas revoltas marcaram o seu mandato: a Revolução Federalista e a Revolta da Armada. Que tal agora fazer uma super revisão deste conteúdo? Assista à aula do professor Fábio Costa do Megaaluno e fique atento a todas as suas dicas: Exercícios - Agora chegou a sua vez! Teste o seu conhecimento respondendo a estas questões de vestibular que o Blog do Enem preparou para você. (PUC-PR) O clima de crise permanente que caracterizou o mandato de Floriano Peixoto, segundo presidente do Brasil, foi provocado:
Resposta: a resposta correta é a letra "c". (Exercícios Web) A crise financeira conhecida como "encilhamento", tem como características:
Resposta: a resposta correta é a letra "b". O texto desta aula foi preparado pela professora Carla Regina da Silva para o Blog do Enem. Carla é formada em licenciatura e bacharelado em História pela UFSC. https://www.facebook.com/carla.regina.779. The post História Enem: República da Espada: o governo dos militares appeared first on Blog do Enem. Tudo sobre Enem 2015, Fies, Sisu, Prouni e Vestibular. |
Curso Gratuito de Empreendedorismo: aprenda a se virar para vencer na vida Posted: 04 Mar 2015 12:37 PM PST Microsoft, Facebook, Google e Apple estão entre as maiores empresas do Planeta. Todas elas nasceram pela iniciativa de jovens estimulados pelo Empreendedorismo. A maioria deles ainda nos tempos de estudante, com pouco ou nenhum dinheiro, e funcionando em garagens ou alojamentos estudantis. Tiveram boas ideias e foram à luta. Sim! E você pode aprender o caminho com este curso de empreendedorismo. O que será que Bill Gates (Microsoft), Steve Jobs (Apple) e Marc Zuckerberg (Facebook) tinham em comum? Além de mentes brilhantes eles tinham um DNA empreendedor: Tentaram e erraram antes de acertar. Não desistiram, fizeram de novo e de novo, até emplacar no mercado pequenos negócios que se tornaram empresas globais. Você também pode construir um caminho de sucesso. Veja neste curso de empreendedorismo como se tornar um Empreendedor. Não tem segrego, basta aprender a criar as condições para construir com autonomia o seu próprio negócio. Não precisa começar grande. Você vai aprender os caminhos com os Fundamentos do Empreendedorismo, ver o que precisa para um perfil e atitude para negócios, e vai saber como identificar oportunidades locais, regionais, nacionais ou mesmo internacionais que podem ser uma fonte de empreendedorismo. O curso é gratuito, e tem 60 horas de carga de estudos. As inscrições são pela internet, e você pode morar em qualquer lugar do Brasil ou mesmo em outros países. Você estuda a distância, pela internet, na hora e local que forem melhores para você se concentrar, ver as aulas, ler os textos e fazer os exercícios. Em três ou quatro semanas estudando uma hora e meia ou duas horas por dia você conclui os estudos e tira o Certificado de Empreendedorismo. Vale a pena. Faça a sua inscrição: http://www.cursosabertos.uema.br/O curso é oferecido pelo departamento de Educação a Distância da Universidade Estadual do Maranhão (Uema Net) e foi criado pelo professor José Ribamar Silva Moraes, que tem doutorado em Ciências Econômicas pela Universidad de la Matanza (Buenos Aires), e mestrado em pela Universidade Federal de Pernambuco. Ele é instrutor de cursos de Empreendedorismo do SEBRAE, e Diretor Técnico da Regional do Maranhão. E aí, vai perder esta chance? Conheça também os cursos técnicos a distância oferecidos pela Uema Net. Dica: PRONATEC - Cursos técnicos gratuitos. Fique de olho no calendário de inscrições e na lista de cursos técnicos oferecidos pelo Programa Nacional de Acesso a Cursos Técnicos, o Pronatec. Veja o que é e como funciona e saiba como fazer a sua inscrição. The post Curso Gratuito de Empreendedorismo: aprenda a se virar para vencer na vida appeared first on Blog do Enem. Tudo sobre Enem 2015, Fies, Sisu, Prouni e Vestibular. |
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