quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Climatologia Geográfica


Universo de Kepler: Há mais planetas do que estrelas em nossa galáxia

Posted: 21 Jan 2015 05:39 AM PST

Astrônomos estimam que a Via Láctea contém mais de 400 bilhões de estrelas e graças à missão Kepler, podemos estimar que todas as estrelas em nossa galáxia tem em média 1,6 planetas em suas órbitas.

O novo vídeo de Tony Darnell e Scott Lewis foca nas descobertas que o Telescópio Espacial Kepler fez, no qual iniciou um “novo universo” e uma nova maneira de olhar para as estrelas com potencial de novos lares em outros planetas. Em apenas 20 anos atrás, não sabíamos se teria algum outro planeta na órbita de outras estrelas além da nossa. Mas agora sabemos que vivemos em uma galáxia que contém mais planetas que estrelas.

Assista o vídeo e entenda o Novo Universo que Kepler nos proporcionou.

De acordo com Astrônomos, há probabilidades de ter mais de 170 bilhões de galáxias no Universo Observável, estendendo-se em uma região do espaço de 13.8 bilhões de anos luz de distancia de nós em todas as direções.

Então, se você multiplicar o número de estrelas em nossa galáxia pelo número de galáxias no Universo, você terá aproximadamente 1024 estrelas. Isto é, 1 seguido por 24 zeros, ou um sextilhão de estrelas.

Contudo, se fosse calculado que o Universo Observável é uma bolha de espaço com 47 bilhões de anos para todas as direções… ou poderia ser muito maior, possivelmente infinito. Só que não podemos detectar essas estrelas, porque elas estão fora do Universo Observável.

Então, há muitas estrelas lá fora…

Como citado no vídeo, os telescópios espaciais nos dão “um vislumbre do nosso humilde lugar no oceano cósmico.”

Campo de visão do Telescópio Espacial Kepler. Crédito: NASA
Campo de visão do Telescópio Espacial Kepler. Crédito: NASA

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Espaçonave New Horizons inicia primeiros estágios para se encontrar com Plutão

Posted: 20 Jan 2015 09:39 AM PST

A Espaçonave New Horizon da NASA recentemente iniciou seu tão esperado encontro histórico com Plutão. A espaçonave está entrando na primeira de várias fases de aproximações que culminará em 14 de Julho deste ano, com a primeira foto retirada sobrevoando o planeta anão – que fica a 7.5 bilhões de quilômetros do planeta Terra.

“A primeira missão da NASA para o distante Plutão, será também as primeiras fotos vistas de perto da humanidade deste inexplorado em nosso sistema solar,” diz Jim Green, diretor da Divisão de Ciências Planetária da NASA, na sede da agência em Washington. “A equipe da New Horizons trabalhou muito para preparar esta primeira fase, e fizeram isso impecavelmente.”

A espaçonave mais rápida, quando lançada, New Horizons decolou em Janeiro de 2006. Acordou do período de hibernação no mês passado definitivamente, depois da viajar mais de 4.8 bilhões de quilômetros, e em breve passará perto de Plutão, dentro da orbita de sua quinta lua. Em preparação ao encontro, a ciência da missão, engenharia e o time de operações da espaçonave, configurou-a em um “valor de piano” para observações à distancia do Sistema de Plutão, que inicia em 25 de Janeiro, com uma seção de fotos de longo alcance.

As imagens capturadas pelo Telescópio da New Horizons de longo alcance, Reconnaissance Imager (LORRI), dará aos cientistas da missão, continuação melhorada olhando a Dinâmica das luas de Plutão. As imagens também terão uma função crítica na navegação da espaçonave como um guia que está a 220 milhões de quilômetros de Plutão.

“Completamos a jornada mais longa que nenhuma outra espaçonave já completou saindo da Terra para alcançar seu alvo principal, e estamos prontos para iniciar a exploração,” disse Alan Stern, principal investigador da New Horizons do Intituto de Pesquisa do Sudoeste, em Boulder, Colorado.

LORRI tirará milhares de fotos de Plutão nos próximos meses para aperfeiçoar as atuais estimativas da distância entre a espaçonave e o planeta anão. Entretanto o sistema de Plutão se assemelhará pouco mais que os pontos brilhantes das imagens na visão da câmera até maio, os navegadores da missão usarão os dados para desenhar um curso de correção de manobras para mirar a espaçonave em direção ao seu ponto de destino neste inverno(verão nos EUA). A primeira manobra ocorreria em Março.

“Precisamos aperfeiçoar nosso conhecimento de onde Plutão estará quando a New Horizons sobrevoar ele,”, disse Mark Heldridge, Gerente da Missão Encounter do Laboratório de Física Aplicada na Universidade Johns Hopkins, em Laurel, Maryland. “O tempo de sobrevoo também tem que ser exato, porque são os comandos dos computadores que orientarão a espaçonave a apontar os instrumentos científicos que são baseados na precisão de saber precisamente o tempo que nós passarmos por Plutão – na qual estas imagens nos ajudarão a determinar.

pia17793-16-640x350-300x164Os operadores de espaçonaves também podem localizar a New Horizons usando sinais de rádios da Rede de Espaço Profundo da NASA(DSN). A campanha de “navegação óptica” que começa este mês, marca as primeiras imagens da New Horizons que serrão usadas para ajudar a achar a localização de Plutão.

Ao longo da primeira fase de aproximação, que vai até o outono(primavera nos EUA), a New Horizons conduzirá uma quantidade significativa de ciência complementar. Instrumentos da espaçonave irão coletar dados contínuos no ambiente interplanetário, incluindo medições das partículas de alta energia que fluem do sol e concentrações de poeiras das partículas nos trechos internos do Cinturão de Kuiper. Além de Plutão, esta área, a região externa inexplorada do sistema solar, potencialmente inclui milhares de pequenos planetas rochosos e gelados.

Estudos mais intensivos de Plutão iniciarão no outono(primavera nos EUA), quando as câmeras e os espectrômetros a bordo da New Horizons serem capaz de fornecer resoluções das imagens com uma qualidade maior do que os telescópios mais poderosos da Terra. Eventualmente, a espaçonave obterá imagens boas o suficiente para mapear Plutão e suas luas com mais precisão do que os obtidos por missões de reconhecimento anteriores.

O DSN, gerenciado pelo Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia, é uma rede internacional de antenas que dão suporte às missões de naves espaciais interplanetárias e rádio astronomia e observações de radar para a exploração do sistema solar e do universo. A rede também oferece suporte selecionado de missões em órbita da Terra. JPL é uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena.


Artigo traduzido e adaptado por Elisson Amboni

Publicado no site do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA com o título NASA’s New Horizons Begins First Stages of Pluto Encounter.

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