Climatologia Geográfica |
- NASA finalmente admite publicamente a existência de vida extraterrestre (?)
- Falta pouco para a próxima chuva de meteoros
- Raios podem aumentar cerca de 50% nos Estados Unidos em função do aquecimento global
NASA finalmente admite publicamente a existência de vida extraterrestre (?) Posted: 16 Nov 2014 04:36 AM PST
Isso não merecia nem ter recebido a minha atenção, mas… vamos lá! Só coloquei esse título e essa imagem para trazer mais pessoas ao meu texto e alertá-las que isso é uma tremenda mentira. Nada relacionado foi postado no site da NASA. Isso é apenas um HOAX que está cada vez mais se espalhando pela internet. Talvez venham me dizer que pelo fato de ter passado na televisão, é porque é a mais pura verdade, mas eu vou repetir a frase do E-farsas, “nunca leve muito a sério as reportagens que você vê na televisão”, que, inclusive, foi o site que desmentiu toda a história. Veja o link: http://www.e-farsas.com/nasa-finalmente-admitiu-que-existe-vida-extraterrestre.html Talvez também venham me resmungar que “pela imensidão do universo, é impossível não existir vida”. Esse é um argumento extremamente falacioso. Não é porque algo é grande que existe certa coisa nesse algo. Possa ser que exista vida sim, é claro, mas é muito precipitado afirmar isso com certeza, até porque não há evidências disso. “Ah, mas a NASA sabe que tem vida fora da Terra, só não quer admitir por (algum motivo mirabolante)”. Bom… se a NASA sabe disso, talvez a Roscosmos e a Jaxa também saibam. Mas por que eles também não iriam querer admitir já que há uma concorrência imensa para quem descobre isso primeiro? [NOTA]: Além do E-farsas desmentindo histórias e desbancando charlatões, também temos o site do Universo Racionalista. Visitem por lá! The post NASA finalmente admite publicamente a existência de vida extraterrestre (?) appeared first on Climatologia Geográfica. |
Falta pouco para a próxima chuva de meteoros Posted: 15 Nov 2014 04:48 PM PST A chuva de meteoros Leonídeas é uma das mais belas do ano, podendo ter um pico de até 100 meteoros por hora. O responsável por essa chuva espetacular é o cometa 55p/ Yemple-Tuttle, que ao passar pela órbita terrestre deixou vários fragmentos. O chuveiro está previsto para acontecer no dia 17 de novembro, por volta das 2h30min (horário de Brasília). Para uma melhor observação, recomendamos você ir para uma área afastada da cidade, onde não haja poluição luminosa. Bons céus! The post Falta pouco para a próxima chuva de meteoros appeared first on Climatologia Geográfica. |
Raios podem aumentar cerca de 50% nos Estados Unidos em função do aquecimento global Posted: 15 Nov 2014 08:01 AM PST Os modelos climáticos atuais predizem um aumento de 50% nos número de raios ao longo dos Estados Unidos durante este século como resultado do aumento de temperaturas associada às mudanças climáticas. Assim como relatado na edição de 14 de Novembro do jornal Science, o cientista climático David Romps, Universidade da Califórnia, Berkeley, e seus colegas olharam para as previsões de precipitações e flutuabilidade das nuvens em 11 modelos climáticos diferentes e concluíram que os dois efeitos combinados gerarão mais descargas elétricas, ou seja, mais raios. “Com o aquecimento, tempestades se tornam mais explosivas”, diz Romps, um professor assistente de ciência terrestre e planetária e cientista do Laboratório Nacional de Lawrence Berkeley. “Isso tem a ver com vapor de água, que é o combustível para convecções explosivas na atmosfera. O aquecimento provoca uma maior quantidade de vapor na atmosfera e se você tiver mais desse combustível por volta, ao dar a energia de ativação, o efeito é bem maior” Mais raios significa mais humanos feridos; estima-se que o número de pessoas atingidas por raios a cada ano, nos Estados Unidos, vai de centenas a milhares, com dezenas de mortes. Ademais, outro impacto significante do aumento dos raios é o maior risco de incêndios florestais, Romps diz. Mais raios significa, ainda, uma maior formação de óxido de nitrogênio na atmosfera, o que pode desequilibrar os compostos químicos atmosféricos. Enquanto alguns estudos mostraram mudanças na ocorrência de raios associando-os a variações de temperaturas sazonais ou a cada ano, não havia nenhuma análise confiável que indicasse o que futuro reservava. Romps e o estudante de graduação Jacob Seeley formularam a hipótese de que as duas propriedades atmosféricas – precipitação e flutuabilidade das nuvens – juntas podem ser preditoras de relâmpagos e analisaram observações de 2011 para tentar achar alguma correlação. “Relâmpagos são causados pela separação de cargas entre nuvens e, para maximizar essa separação, você tem de liberar mais vapor de água e partículas pesadas de gelo na atmosfera”, ele diz. “Nós já sabemos que quanto maiores são as correntes de ar e as precipitações, maior é a quantidade de raios”. A precipitação é basicamente uma medida do quão convectiva uma atmosfera é, ele diz, e a convecção gera raios. As velocidades de convecção são determinadas por um fator chamado CAPE – energia potencial convectiva disponível, em inglês – que é medida por instrumentos acoplados em balões, chamados de radiossondas e que são soltos nos Estados Unidos duas vezes por dia. “CAPE é uma medida do potencial de explosividade de uma atmosfera”, Romps diz. “Nós formulamos a hipótese de que o produto da precipitação e o CAPE podem prever os raios” Foi-se concluído que, apenas com esses dois parâmetros, pode-se prever 77% dos raios. Em geral, o modelo previu que a cada aumento de grau na escala Celsius, aumenta-se 11% no CAPE. Isso significa que o número de raios pode aumentar 50% até 2100, considerando que 4 graus Celsius serão aumentados na temperatura global até lá. Podemos diminuir esse número, mas será bem difícil se as emissões de dióxido de carbono continuarem crescendo. Vídeo demonstrando o aumento de raios nos EUA: Story Source: Universidade da Califórnia, Berkeley. Journal Reference:
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