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- Naturalismo – Literatura Enem
- FIES: Inscrições 14 de junho. Veja como financiar o curso com juro baixo
- Entenda o analfabetismo político – Filosofia Enem
- Persas – História Enem
Posted: 27 Apr 2016 06:35 PM PDT O Naturalismo é uma tendência que se radicou no Realismo, condicionando o homem ao meio ambiente que o rodeia. Segundo um autor naturalista, o homem se submete às forças biológicas ou sociais, agindo de acordo com elas.No Realismo, os autores brasileiros que maior se destacam, são Machado de Assis e Raul Pompeia. Já no Realismo, cujas tendências são Naturalistas, destacam-se Aluísio de Azevedo e Inglês de Souza. As obras naturalistas são marcadas pelo teor da análise social a partir dos grupos marginalizados, que se valoriza o coletivo. É interessante observar, também, que os títulos das obras naturalistas apresentam a mesma preocupação. Olhe só: O mulato, O cortiço, Casa de pensão, O Ateneu. Sobre o romance O Cortiço, existe a cogitação de que o personagem principal não é João Romão, nem Bertoleza, nem Rita Baiana, nem Pombinha, mas o próprio cortiço, onde se passa a narrativa, ou, como afirma o crítico Antonio Candido, o romance é nascimento, vida, paixão e morte de um cortiço". Em contrapartida, o naturalismo apresenta romances experimentais: a influência de Charles Darwin no extremo caráter nacionalista, que dá ênfase a natureza animal do homem, ou seja, antes de usar a razão, o homem permite ser levado pelos seus instintos mais naturais, não podendo ser reprimido em suas manifestações instintivas, assim como o sexo, pela moral da classe em dominância. Sobre os pontos que coincidem os romances naturalista e realista, podemos dizer que os dois partem de um ponto igual e chegam a um ponto igual, porém percorrendo caminhos diferentes. Inclusive, os dois atacam a monarquia, o clero e a sociedade burguesa. Além do mais, podemos encontrar, em um mesmo escritor, alguns comportamentos mais realistas convivendo com enfoques mais naturalistas. Isso acontece em O Ateneu, por exemplo. Eça de Queirós, escritor português, é outro exemplo: certos críticos o consideram naturalista e outros o consideram realista. Produção literáriaAluisio de Azevedo (1857 – 1913), a fim de ser escritor por profissão, produz uma obra muito diferente: de um lado, os romances românticos, que o próprio autor chamava de comerciáveis e, de outro, os romances naturalistas, chamados de artísticos. Memórias de um condenado, Mistérios da Tijuca, Filomena Borges são obras que pertencem aos romances românticos, seguindo a "receita" de folhetins. Já os romances naturalistas, escritos por Aluísio de Azevedo, estão O mulato, Casa de pensão e O cortiço. Esses dois tipos de romances não são marcados por uma divisão ou até mesmo fases, como é o caso de Machado de Assis. Os romances românticos simplesmente se alternavam com os naturalistas. O cortiço (frag.)Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas sua infinidade de portas e janelas alinhadas. Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada, sete horas de chumbo. Como que se sentiam ainda na indolência de neblina as derradeiras notas da última guitarra da noite antecedente, dissolvendo-se à luz loura e tenra da aurora, que nem um suspiro de saudade perdido em terra alheia. A roupa lavada, que ficara de véspera nos coradouros, umedecia o ar e punha-lhe um fartum acre de sabão ordinário. As pedras do chão, esbranquiçadas no lugar da lavagem e em alguns pontos azuladas pelo anil, mostravam uma palidez grisalha e triste, feita de acumulações de espumas secas. Fique ligado(a) nesse tema! Ele é muito importante na literatura brasileira. Assista ao vídeo, do canal Aula De, no YouTube, uma aula bem legal do Prof. Bira! Esta videoaula te ajudará ainda mais a entender e absorver as questões sobre o realismo: |
FIES: Inscrições 14 de junho. Veja como financiar o curso com juro baixo Posted: 27 Apr 2016 04:45 PM PDT Tem Fies de novo agora em junho. É a edição do 2º semestre. Confira!O MEC já publicou o calendário completo do Fies para o segundo semestre de 2016: Inscrições Abertas de 14 a 17 de junho, com resultados já no dia 20, e matrículas a partir o dia 21 de junho. E tem novas regras também. Apenas para você ter uma ideia: no primeiro semestre de 2016 foram 250 mil novos contratos de financiamento estudantil ofertados pelo FIES, mas só a metade das vagas foi preenchida. Novas Regras do Fies 2016 – A preferência para as vagas permanece para os cursos de graduação das áreas da Saúde, das Engenharias, e os cursos de Licenciatura para formar professores. 60% do total das vagas estão ‘carimbadas’ para as áreas preferenciais. E, dentro deste grupo, as vagas obrigatórias para licenciaturas caíram de 20% do total de cada instituição para apenas 10%. Agora os cursos da Saúde terão 50% das vagas e as Engenharias 40% dentro da reserva preferencial. No 1º semestre de 2016 o curso de graduação em Medicina ficou com 1.912 vagas a serem financiadas pelo Fies. A distribuição das vagas preferenciais ficou assim no 1º semestre: Cursos da Saúde com 76.092 vagas; Cursos para formar professores, com 47.115 vagas; e, nas Engenharias, 34.537 vagas. Os cursos das outras áreas foram contemplados com 92.515 vagas. Em junho o MEC vai publicar a lista de vagas para as inscrições do 2º semestre. Os juros do financiamento do FIES custam menos que a taxa da inflação. Para um curso de cinco anos de duração, com R$ 1 mil de mensalidade, você pode pagar apenas R$ 628,00 por mês, começando as prestações um ano depois de formado. Na prática o financiamento é subsidiado pelo caixa da União, mantido pela arrecadação dos impostos. Veja no final do post o Simulador Oficial do Fies. Renda Familiar – Mas, só podem concorrer candidatos com até 2,5 Salários Mínimos de Renda Familiar Bruta Mensal Per Capita. Veja aqui como calcular a Renda Familiar em 5 minutos. Confira abaixo as regras para inscrição no Fies 2016. As Regras do Fies 2016Veja aqui as regras básicas que já foram divulgadas pelo MEC. As inscrições vão de 14 a 17 de junho, com seleção pela Nota do Enem (vale o Enem desde 2010). O Resultado da Chamada única sai dia 20 de junho, e matrículas do dia 21 ao dia 27 de junho. As vagas não ocupadas ou vagas de candidatos selecionados que não fizerem matrícula vão para uma edição extra de Vagas Remanescentes no mês de agosto, com critérios mais simples para reservar e ocupar as vagas. 1 – Disputa pela Nota de Corte do Enem – As vagas disponíveis para o Financiamento pelo FIES 2016 entram num Sistema (como no Sisu e no Prouni), e o candidato seleciona o curso que pretende. A disputa pelo financiamento se dá pela Nota de Corte do Enem. A nota da redação do Enem é critério de desempate. 2 – Outros critérios do Fies 2016 são que os cursos de Microrregiões do país que têm baixos Índices de Desenvolvimento Humano terão prioridade. Adicionalmente, os cursos de graduação com melhores notas em indicadores de qualidade terão também a preferência em vagas a serem financiadas. 3 – Candidatos precisam ter média mínima de 450 pontos nas provas objetivas do Enem e não podem ter zerado na Redação. A nota do Enem passa a ser classificatória na disputa entre os candidatos. Vale o Enem desde 2010; 4 – Cursos avaliados com notas 4 e 5 (muito altas) nos critérios do MEC têm a prioridade para ofertar vagas pelo Fies; 5 – Prioridade para Microrregiões com baixos Índices de Desenvolvimento Humano; 6 – 70% das vagas serão para cursos das áreas da Saúde, das Engenharias, e para Formar Professores; 7 – Os juros passaram de 3,4% ao ano para 6,5% ao ano; 8 – O limite de renda familiar mensal per capita caiu para 2,5 salários mínimos. Veja aqui como calcular sua Renda Familiar em apenas 5 minutos; 9 – As vagas para o Fies 2016 serão disputadas pelos candidatos num sistema ‘similar ao Prouni’. O candidato escolhe o curso que pretende e ‘joga’ a nota do Enem para disputar uma das vagas que serão financiadas. Ganha o financiamento pelo Fies 2016 quem tiver as melhores notas. Mas, no Fies o candidato pode concorrer a apenas um curso; 10 – Inscrições para o Financiamento Estudantil 2016 : Inscrições FIES 2016 E você, vai tentar um financiamento pelo “novo” Fies 2016? Bolsas de Estudo de até 70% em três Passos:Veja como conseguir Bolsas de Estudo de até 70% em 396 faculdades e universidades em todo o país. As vagas que o MEC colocou no Sisu, no Prouni e no Fies não atendem nem a quarta parte dos candidatos interessados em começar agora o Ensino Superior. Se não deu pelo Sisu, Prouni, ou Fies, agora você tem novas chances em contato direto com as instituições. Veja como é simples: As Universidades e Faculdades criaram programas próprios para conceder bolsas de estudo e descontos para quem não conseguir entrar nestes programas do governo. É o Programa Quero Bolsa, com o cadastro gratuito de vagas em cursos de graduação com bolsas e descontos em todo o País. Concluir o Ensino Superior vale super a pena. Não deixe de conferir a oportunidade das Bolsas de Estudo.
Fies – Veja o que você precisa:Como o processo tem uma tramitação burocrática que pode chegar a um ou dois meses, em muitas instituições você tem que arcar com a despesa da matrícula e, provavelmente, das primeiras mensalidades. Mas, quando o processo de inclusão ao Fies estiver concluído estas primeiras parcelas que você pagou deverão ser reembolsadas a você pela faculdade ou universidade. Para solicitar o financiamento no Fies 2016 os candidatos precisam ter feito pelo menos 450 pontos nas provas objetivas do Enem desde 2010, e não podem ter zerado na redação. Veja abaixo alternativas de financiamento privado para quem não se encaixar nas regras do Fies. Confira aqui um Passo a Passo sobre como fazer a sua inscrição para o FIES Veja o perfil de quem não pode solicitar o Fies?Não pode solicitar o Fies: Quem estiver em situação de trancamento geral das disciplinas do curso no momento da inscrição no programa. Se você estiver com a faculdade trancada, volte, para só depois se inscrever. Não pode solicitar o Fies: Quem já contou com o benefício do programa em situação anterior. Você só pode financiar sua faculdade uma vez pelo Fies! Não pode solicitar o Fies: Quem esteja devendo parcelas do Programa de Crédito Educativo (PCE/CREDUC), que era um benefício semelhante, mas que foi desativado em 1999, com a implantação do Fies. Não pode solicitar o Fies: O estudante cuja renda familiar mensal bruta per capita seja superior a 2,5 salários mínimos. Também não pode solicitar o Fies, o estudante cujo percentual de comprometimento da renda familiar mensal bruta por pessoa seja inferior a 20%. E, quem já tem curso superior completo não pode também solicitar o Fies. Simulador do FiesVocê pode fazer agora mesmo uma Simulação do Fies, para saber quanto você teria que pagar depois se contratar um Financiamento pelo Fies. Basta você acessar o Simulador do Fies no site do próprio Ministério da Educação e preencher os campos solicitados de valor da semestralidade (a soma das 6 (seis) mensalidades de um semestre, e a duração do curso, em anos. O proprio sistema calcula os juros e o valor da parcela futura. Acesse aqui. Dica 2: Veja aqui como fazer faculdade agora e pagar depois. Histórico de idas e vindas, e muita confusão no MEC com o Fies em 2015. Veja:Desde que o SisFies voltou a funcionar em fevereiro a quantidade de problemas que foram registrados diariamente, levou centenas de milhares de candidatos a novos financiamentos à sensação de insegurança se iriam ou não conseguir o Fies para confirmar a matrícula com financiamento nas instituições particulares. O MEC alegava que a quantidade de acessos criava lentidão no sistema, mas isso não acontecia nos anos anteriores. Na origem de todo o problema estão os cortes no orçamento do Governo Federal, que levaram à restrição na quantidade de dinheiro disponível para o Fies. O auge da crise ocorreu na metade do mês de março quando estudantes passaram noites em claro em laboratórios de informática de universidades para tentar fazer a inscrição ou a renovação do financiamento, sem sucesso. Depois desta mobilização #ados com o financiamento pelo FIES. Desde a segunda semana de março de 2015 os estudantes passaram a se mobilizar novamente, chegando a passar noites em claro para tentar concluir as operações no SisFies, sem sucesso.Depois desta mobilização as coisas começaram a mudar. O MEC garantiu que todos os contratos antigos seriam renovados. O SisFies para novos contratos, no entanto, iria atender uma parte dos candidatos a partir de prioridades para cursos com os melhores indicadores de avaliação nos critérios do MEC (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior). Com notas de 1 a 5, teriam mais vagas contempladas os cursos com nota 5 e 4 no Conceito Preliminar de Curso (muito confuso para os calouros). Entenda a crise do Fies 2015 Milhares de calouros 2015 no País todo passaram janeiro inteiro e até quase o final de fevereiro de 2015 sem saber o que fazer para efetivar a matrícula e estudar em universidades privadas. Durante este periodo o novo ministro da educação, Cid Gomes, declarou que pretendia criar um sistema centralizado no MEC para selecionar os candidatos e autorizar o financiamento, como se fosse um ‘Sisu do Fies’. Cid Gomes queria um controle do valor das mensalidades no sistema, sendo que os reajustes anuais não poderiam superar a inflação. Existe mesmo o risco de ficarem de fora do ‘Novo Fies’ instituições que tenham reajustado as mensalidades acima da inflação nos períodos anteriores. O ex-ministro sinalizou ainda que as vagas pelas regras futuras a serem financiadas pelo Fies teriam quantidades determinadas nas instituições, com o critério de seleção final pela nota do Enem e pela qualidade do curso. A promessa era anunciar as novas regras em fevereiro, mas… “O futuro do Fies vai levar em conta a qualidade dos cursos. Estamos financiando a oportunidade do ensino superior a esses jovens, não dando dinheiro”, disse o então ministro Cid Gomes no começo de fevereiro, complementando que não defe fazer parte do Fies “induzir os jovens a fazer cursos que não deem a eles expectativa salarial”. Um novo ministro da Educação (Renato Janine Ribeiro) assumiu em abril, e não trouxe novidades. Não mudou o discurso ainda. Mas, o fato é que até que isto venha a ser criado milhares de estudantes estão com a vida acadêmica trancada. A propaganda do Governo Federal nos últimos anos e de maneira ainda mais forte em 2014 estimulou o sonho universitário dos jovens colocando o Fies como uma solução ao alcance de todos. Foram 154 mil novos contratos em 2011; 377,8 mil em 2012; 560 mil em 2013, e 731,3 mil em 2014. A expectativa do mercado educacional de acordo com as promessas da então candidata Dilma Roussef na campanha eleitoral de 2014 era de 500 a 650 mil novos contratos pelo Fies em 2015. Há um complicador no orçamento do Governo Federal: O Fies empresta aos alunos com juros de 3,4% ao ano, mas o Governo pega este mesmo dinheiro emprestado no mercado pagando juros de 12% ao ano. O juro subiu para 6,5% a ano em agosto de 2015. Mas o custo do dinheiro para o Governo Federal subiu para 14,5% ao ano. Esta diferença vira uma espécie de subsídio às mensalidades, e que é pago por todos os brasileiros, pois vira dívida da União. Ou seja, todos nós é que estamos ‘pagando junto’ as mensalidades cobradas pelas instituições. O dinheiro arrecadado com todos os impostos federais é que ajuda a pagar a dívida do Governo Federal com as universidades e faculdades privadas. Até 2014 era uma lua de mel só a propaganda que o MEC fazia do Fies. Mas, agora em 2015, o discurso mudou, e as portas se fecharam. Ao olhar os números dos anos anteriores, é possível afirmar que neste 1º semestre de 2015 pelo menos trezentos a quatrocentos mil candidatos que estão com a vida universitária trancada porque acreditavam no financiamento pelo Fies,e ficaram de fora do financiamento. O sonho acabou assim, de repente, ao contrário de toda a propaganda feita no ano passado. Post Produzido por Carol Grechi. O post FIES: Inscrições 14 de junho. Veja como financiar o curso com juro baixo apareceu primeiro em Blog do Enem. |
Entenda o analfabetismo político – Filosofia Enem Posted: 27 Apr 2016 04:38 PM PDT Analfabetismo político: Por mais que você queira se manter longe do "circo político", a política influencia constantemente nossas vidas. O preço dos bens de consumo e dos serviços, o acesso à saúde e a educação e até mesmo o uso da internet pela qual você está lendo este post, são permeados por desejos políticos.E, neste momento em que o país passa por grave crise política e econômica, mais do que nunca você deve se afastar do conceito de "analfabeto político". Vamos entender um pouco mais?! A política em si não deve ser vista, nem temida como se fosse um "bicho de sete cabeças", ela não vai devorar você! O analfabetismo político e suas conseqüênciasO post é sobre analfabetismo político, porém, é importante frisar que o analfabetismo possui várias faces, tais como: – analfabeto funcional: sabe ler e escrever não conseguem interpretar e realizar as operações matemáticas; – analfabeto digital: é aquele que sabe ler, escrever, consegue interpretar, porém não tem afinidade, domínio da tecnologia – analfabeto político: aqueles que não se interessam como deveriam, não pesquisam, não se informam e não participam como se espera da política. É muito comum associarmos a palavra analfabeta a alguém que não saiba ler nem escrever, porém, como vimos acima, ser analfabeto vai, além disso. Para Bertold Brecht (1898-1956) dramaturgo, romancista e poeta alemão, que pôs sua obra toda à esclarecer as questões sociais, sobretudo as questões políticas, o pior dos analfabetos "é o analfabeto político". Vamos acompanhar seus argumentos lendo o seu poema O Analfabeto Político "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala e não participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro, que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política. Não sabe o imbecil, que da ignorância política nascem a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e bajulador das empresas nacionais e multinacionais." Berthold Brecht. Comentário bastante atual, não é mesmo? Quando não nos interessamos nem o mínimo necessário por política e tudo que diz respeito a ela, corremos o risco de não saber o que nos cabe cobrar, de quem devemos e o que é de fato responsabilidade dos nossos representantes. A política não acontece apenas nos meses que antecedem as eleições e tão pouco se resume ao dia da votação. Aristóteles afirma que "somos seres políticos por natureza" e a política é feita todos os dias, por todos os cidadãos e não apenas por aqueles que foram ESCOLHIDOS para nos representar. Alguns filósofos que se dedicaram a entender a relação do homem com a política: "Sempre fui politizado, pois só podemos mudar a realidade quando somos instruídos por ela" “Seja a mudança que quer ver no mundo!” O que significa ser um indiferente político?A indiferença política significa não se interessar, nem o mínimo necessário por algo que nos afeta diretamente como os aumentos na tarifa de luz, de ônibus, do combustível, dos impostos, da alimentação, exemplos que são resultados diretos das decisões políticas. Participar ativamente das decisões políticas não significa estar filiado a um partido ou defender uma ideologia, significa sim estar preocupado com o desenvolvimento da sociedade como um todo, é usar do nosso senso comunitário, onde o que é meu ou o que é seu cede espaço ao que é nosso! De fato a união faz a força! Pequenas atitudes que fazem a diferença! Que tal testar seus conhecimentos agora? Vamos!!!Questão 1: “O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato dependem de decisões políticas.” Bertold Brecht A partir da leitura do trecho acima, marque a opção que reflete o estado desse homem não politizado. a) Desolação e descrença. b) Alienação e indiferença. c) Insatisfação e acomodação. d) Preocupação e ingenuidade. e) Desamparo e incompreensão
Questão 2: A dimensão política do ser humano se constrói, constitui-se e alarga-se num longo processo de aprendizado, desde os pequenos espaços sociais até os mais complexos contextos. Sabendo-se que esse caminhar possibilita o grande desafio para o efetivo exercício da cidadania. Assinale a alternativa que ratifica esta assertiva. a) Compreender que a cidadania se conquista politicamente da forma plena, mesmo numa sociedade dividida em classes. b) Saber que existe uma política democrática que viabiliza mudanças econômicas, políticas, educacionais e acreditar nelas. c) Reconhecer o aparato estatal e a tradição política conservadora do país e, ainda assim ter expectativa de que aconteçam mudanças qualitativas na sociedade. d) Ter conhecimento legal e ser cônscio de que na sociedade democrática é assegurado o direito de todos à liberdade de pensamento, à manifestação de opinião, à associação, ao credo, de modo que a luta por esses direitos seja uma conseqüência da consciência de sua garantia. e) Ser indiferente às questões políticas que perpassam e estão inseridas em todos os âmbitos de desenvolvimento da sociedade, admitindo que só a política partidária influencia as ações politizadas.
Gabarito: Questão 1: B Questão 2: D Os textos e exemplos acima foram preparados pela professora Paula Pille para o Blog do Enem. Paula Pille é formada em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Dá aulas de Filosofia em escolas da Grande Florianópolis desde 2004. Facebook: https://www.facebook.com/paula.pille.1. O post Entenda o analfabetismo político – Filosofia Enem apareceu primeiro em Blog do Enem. |
Posted: 27 Apr 2016 12:33 PM PDT Persas: É hora de revisar a história do Império Persa e relativizar a importância do grande império formado por este povo a partir de 625 a.C. que sistematicamente anexou boa parte do mundo antigo conhecido e entrou em franco embate com os gregos pelo domínio das rotas comerciais do mar Egeu.Civilização Persa:Formada por povos indo-europeus divididos em duas tribos, os persas e os medos, o território de origem do império persa situa-se nos planaltos do atual Irã e teve sua ocupação iniciada por volta de 2000 a.C. Os medos inicialmente dominaram os persas durante o reinado de Ciaxares (625 – 585 a.C.), estes últimos eram governados pela dinastia dos Aquemênidas. Em aliança aos neobabilônicos e com uma força militar formada por cavalaria e infantaria pesadas, os persas ajudaram a derrotar o império assírio no ano de 612 a.C. Por volta de 559 a.C, Ciro o Grande, usurpou o poder, retirando o herdeiro de Ciaxares e deu início a grande expansão do Império Persa. Este importante rei Aquemênida conquistou um vasto território ao dominar as regiões da Lídia formada por colônias gregas, Índia, Mesopotâmia, a partir da derrota do império neobabilônico e Hebreus. Seu filho e sucessor Cambises enfrentou e conquistou os egípcios na famosa batalha de Pelusa, mas caiu diante disputas pelo poder. Nesta época os império já dominava as regiões do ma Cásío, Mar Negro, norte da África, Golfo Pérsico e se preparava para dominar Cartago. Morto Cambises, Dario I conseguiu tomar o poder e continuou a expandir o império. Para facilitar a administração do território dividiu o mesmo e Satrapias que eram administrada pelos Sátrapas. Na maioria dos casos os Persas mantinham os antigos senhores em seus postos e não impunham padrões culturais persas, mantendo relativa autonomia ao territórios conquistados que pagavam caros tributos aos conquistadores da Pérsia. Dario I foi responsável também peça criação de um sistema de estradas e postos de abastecimento como cavaleiros e cavalos a disposição para revezarem a transmissão de mensagens e ordens, o que facilitava a administração de todo o território conquistado. Dario também criou um padrão monetário chamado de dárico, que facilitou o desenvolvimento do comércio entre as províncias do império. Por volta de 490 a.C. Dario I tentou conquistar os estreitos de Bósforo e Dardanelos e então os interesses persas chocaram-se com os interesses gregos em torno do mar egeu (área do mediterrâneo). Tentando subjugar os gregos, Dario é morto e o poder é herdado pelo filho Xerxes, que mantém a guerra contra os gregos. Os persas seriam derrotados pelos gregos nas batalhas de Salamina e Plateia, em 480 e 479 a.C. cedendo a hegemonia comercial do mar Egeu aos gregos após o fim das Guerras Médicas. Por volta de 330 a.C o império greco-macedônico de Alexandre o Grande conquistou o vasto império persa ao derrotarem o rei Dario III. No mapa acima podemos verificar toda a extensão do Império Persa. Segundo a legenda: a área de cor rosa representa a Pérsia primitiva, onde a civilização teve origem; A área de cor amarela retrata o território anexado por Ciro O Grande; área verde os territórios anexados por Cambises e a área roxa os territórios conquistados por Dario I. A linha verde que corta o centro do império representa a estrada real, principal rota de circulação dentro do grande império. Cultura:Tendo em vista a diversidade de territórios e culturas conquistadas, os Persas acabaram por apresentar vários elementos culturais desses povos. Sua escrita deriva da escrita cuneiforme mesopotâmica e são conhecidos por suas grandes obras de engenharia, sobremaneira o canal que construíram para ligar o mar vermelho ao mar mediterrâneo. Do ponto de vista religioso praticavam o Masdeísmo após, religião dicotômica que pregava a existência de uma disputa entre o bem (Deus Ormuz) e o mal (Deus Arimã). A organização desse culto foi feita por Zoroastro e seus princípios encontram-se no livro sagrado denominado Avesta. Após a morte de Alexandre O Grande todo o vasto império foi dividido entre os principais generais macedônicos e posteriormente grande parte dessas áreas foi dominada pelo Império Romano. Para finalizar sua revisão, veja esta videoaula sobre os Persas do canal "Se liga nessa história": https://www.youtube.com/watch?v=hb0ur5QvJ7Y Agora que você já sabe tudo sobre os Persas, que tal testar seus conhecimentos?Questão 01 – (UECE/2012) Entre os séculos VII e VI a.C., Zaratustra, que os gregos chamavam de Zoroastro, promoveu uma profunda reforma religiosa; suas ideias foram adotadas pela casa real dos persas, os aquemênidas. O soberano que, por razões políticas, apoiou o zoroastrismo foi a) Cambises. b) Ciro. c) Dario. d) Xerves.
Questão 02 – (UECE/2012) Ciro, o Grande (558-529 a.C.), reinou sobre o grande império persa. Utilizou como método de organização política a tolerância em relação aos seus súditos, concedendo-lhes relativa autonomia administrativa. Dividiu o imenso território em vinte satrapias, cada uma dirigida por um sátrapa, que era um funcionário a) privado, encarregado do governo da cidade e da administração dos bens do templo. b) nomeado pelo rei para ocupar postos de chefia sob a autoridade de um governador. c) nomeado inspetor pelo imperador persa, com as funções de polícia e vigilância. d) do estado persa, que exercia o poder de um governo de fato.
Questão 03 – (UFPB/2010) O Império Persa foi um dos maiores da Antiguidade. Depois de conquistado por Alexandre, o Grande, a cultura grega foi introduzida nos antigos domínios persas e naqueles posteriormente conquistados pelo rei macedônio, ensejando a configuração da cultura helenística. Sobre a cultura helenística, é correto afirmar: a) Destacou-se por uma campanha sistemática de destruição de bibliotecas e combate às culturas dos povos conquistados. b) Caracterizou-se por uma religião monoteísta e o desprezo ao culto dos deuses oriundos da cultura grega. c) Distinguiu-se pela aversão à filosofia e, inversamente, por uma visão de mundo fortemente pragmática e distante do pensamento abstrato. d) Resultou da imposição da cultura grega sobre as demais culturas das regiões conquistadas, a exemplo da egípcia e da persa. e) Celebrizou-se pelo predomínio do monumentalismo e da grandiosidade no estilo arquitetônico, com o exemplo marcante do Farol de Alexandria.
Questão 04 – (Mackenzie SP/2010) Frank Miller inspirou-se na verdadeira Batalha de Termópilas, ocorrida em 438 a.C, na Grécia, para escrever "Os 300 de Esparta". A adaptação da história em quadrinhos de Miller foi levada ao cinema, em 2006, pelo diretor Zack Snyder, com o título "300". A respeito do contexto das Guerras Médicas (500-479 a.C), tema abordado no filme, assinale a alternativa correta. a) O domínio e a expansão naval fenícia ameaçavam a hegemonia da Grécia sobre o mar Egeu, o que ocasionou a formação de uma aliança defensiva grega. b) Desenvolvendo uma política imperialista, Atenas entrou em conflito com Esparta que, agrária e oligárquica, permaneceu fechada à expansão territorial. c) O expansionismo persa, que já havia dominado cidades gregas da Ásia Menor e estabelecido o controle persa sobre rotas comerciais do Oriente, ameaçava a soberania da Grécia, tornando inevitável o conflito grego-pérsico. d) Esparta, por priorizar a formação física e militar, cultivando no indivíduo o patriotismo incondicional ao Estado, liderou a ofensiva grega contra os assírios, que ameaçavam as instituições democráticas gregas. e) O forte espírito militarista presente na cultura helenística e difundido em todas as pólis gregas permitiu que, no conflito contra os medos, a Grécia obtivesse a supremacia militar e se sagrasse vencedora.
Questão 05 – (ENEM/2009) Em seu discurso em honra dos primeiros mortos na Guerra do Peloponeso (séc. V a.C.), o ateniense Péricles fez um longo elogio fúnebre, exposto na obra do historiador Tucídides. Ao enfatizar o respeito dos atenienses à lei e seu amor ao belo, o estadista ateniense tinha em mente um outro tipo de organização de Estado e sociedade, contra o qual os gregos se haviam batido 50 anos antes e que se caracterizava por uma administração eficiente que concedia autonomia aos diferentes povos e era marcada pela construção de grandes obras e conquistas. PRADO, A. L. A.,Tucídides, História da Guerra do Peloponeso, O "outro tipo de organização de Estado e sociedade" ao qual Péricles se refere era a) o mundo dos impérios orientais, que rivalizava comercialmente com a Atenas de Péricles. b) o Império Persa, que, apesar de possuir um vasto território, tentou, em vão, conquistar a Grécia. c) o universo dos demais gregos, que não viviam sob uma democracia, já que esta era exclusividade de Atenas. d) o Alto Império Romano, que, se destacava pela supremacia militar e pelo intenso desenvolvimento econômico. e) o mundo dos espartanos, que, desconhecendo a escrita e a lei, eram guiados pelo autoritarismo teocrático de seus líderes.
GABARITO: 1) Gab: C 2) Gab: D 3) Gab: E 4) Gab: C 5) Gab: B O post Persas – História Enem apareceu primeiro em Blog do Enem. |
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