sábado, 30 de abril de 2016

Blog do Enem: simplificado como deve ser


Pirâmides Ecológicas – Revisão de Biologia Enem

Posted: 29 Apr 2016 06:30 PM PDT

As Pirâmides Ecológicas – Em geral, quando representamos os níveis tróficos através de gráficos, utilizamos figuras que lembram pirâmides. Isso se deve ao fato de que, em geral, ao longo das cadeias alimentares há perda de energia e matéria orgânica em cada nível trófico.  A pirâmide mais conhecida coloca no topo da cadeia alimentar os Carnívoros, seguidos dos Herbívoros, e depois pela grande massa de produtores (a seguir a imagem da pirâmide de Biomassa).

Pirâmides Ecológicas

Podemos representar os níveis tróficos através de pirâmides de números, de biomassa e de energia. Nestas pirâmides, cada nível trófico é representado por retângulos ou paralelepípedos.

Cada paralelepípedo tem o comprimento é proporcional ao número de indivíduos do nível trófico, à quantidade de biomassa ou à produção de energia de cada nível. Você conhece as pirâmides ecológicas? Não? Então vem com a gente e revise ecologia para arrasar nas questões de biologia do Enem e dos vestibulares!

Pirâmide de números:

Na pirâmide de números cada nível trófico é representado por retângulos com comprimentos proporcionais ao número de indivíduos. Por exemplo, em um campo são necessárias 3000 gramíneas para alimentar 300 gafanhotos que servirão de alimento para uma única ave. Neste caso, o ápice da pirâmide está para cima e a classificamos como uma pirâmide direta. Veja a representação gráfica a seguir:

Pirâmides Ecológicas

Dependendo do ecossistema, pode ocorrer uma inversão da pirâmide, em que o ápice está virado para baixo. Neste caso, classificamos a pirâmide como invertida. A pirâmide de números só pode ser totalmente invertida quando são consideradas certas cadeias alimentares envolvendo parasitas.

Em outros casos de pirâmide invertida, a figura formada pelo gráfico não forma exatamente uma pirâmide, como no seguinte exemplo: uma árvore serve de alimento para grande número de herbívoros, que consequentemente serve de alimento para um pequeno número de consumidores secundários e um número ainda menor de consumidores terciários. Nesse caso, forma-se o gráfico a seguir:

Pirâmides Ecológicas

A pirâmide numérica não é muito utilizada pelos ecologistas, pois ela não representa a quantidade de matéria orgânica ao longo dos níveis tróficos.

Dica 1: Revise os 7 conceitos básicos de ecologia e arrase no Enem! Para isso, veja este super post com dicas da professora Juliana Evelyn dos Santos.

Pirâmide de biomassa: Na pirâmide de biomassa, a quantidade de matéria orgânica em cada nível tróficoem determinado momento da cadeia alimentar é representada pela área do retângulo de cada degrau. Essa quantidade de matéria orgânica pode ser expressa pelo peso úmido, pelo peso seco (matéria orgânica colocada em uma estufa para eliminar a água), pelo peso de carbono ou, ainda, em calorias.

Vamos tomar como exemplo um campo rico em gramíneas. Para determinarmos a biomassa dos diferentes níveis tróficos deste ecossistema, podemos coletar as gramíneas de uma determinada área conhecida. Logo após, coloca-se as gramíneas em uma estufa de secagem, para obter o peso seco.

O peso seco por unidade de área pode ser expresso por kg/m2 ou g/m2. De modo geral, a biomassa de produtores obtida será maior que a biomassa de herbívoros e esta será maior que a biomassa de carnívoros. Veja no diagrama a seguir:

Pirâmides Ecológicas

A pirâmide de biomassa

pode também se apresentar invertida em alguns ecossistemas, como no caso dos oceanos e lagos. Nestes casos, os produtores são representados por algas microscópicas que compõem o fitoplâncton. Estas algas possuem um ciclo de vida bastante curto e se reproduzem rapidamente.

Já os consumidores primários são representados por  pequenos animais pertencentes ao zooplâncton. Como o zooplâncton consome rapidamente o fitoplÂncton, em dados momentos desta cadeia alimentar, a biomassa de zooplâncton é consideravelmente maior que a de produtores, invertendo a pirâmide.

Isto dá a falsa impressão de que uma biomassa pequena sustenta uma grande biomassa. Porém, deve-se lembrar que a medida de biomassa é feita em determinado momento e que, devido à alta taxa de reprodução do fitoplâncon e ao grande consumo realizado pelo zooplâncton, obtêm-se uma biomassa aparentemente menor de fitoplâncton. Veja no gráfico a seguir:

Pirâmides Ecológicas

Apesar de expressar melhor a transferência de matéria ao longo dos níveis tróficos, a pirâmide de biomassa possui duas desvantagens: 1) Não leva em consideração o tempo. A biomassa é obtida para um dado instante, o que pode levar a distorções, como no caso da pirâmide para fito e zooplâncton; 2) Dá a mesma importância aos diferentes tipos de tecidos vegetais e animais, que possuem composições químicas diferentes e, consequentemente, valores energéticos também diferentes.

Dica 2: Revise também as cadeias e teias alimentares com esse super post! Tem videoaula do professor Paulo Jubilut e dicas quentíssimas do Blog do Enem.

Pirâmide de energia:

Nesta pirâmide, leva-se em consideração a biomassa acumulada por unidade de área por unidade de tempo. Dessa forma, não se considera apenas o volume do indivíduo, mas sim sua composição energética. Assim, podemos ter indivíduos que, mesmo pequenos, possuem grande quantidade de energia que será disponibilizada para um próximo nível trófico. Isso acontece porque, em geral, seres vivos com maior tamanho consomem maior quantidade de energia, acumulando menos calorias para os próximos integrantes das cadeias alimentares.

A pirâmide de energia nunca é invertida, pois ela mostra consequências naturais das leis da termodinâmica que são universais na natureza. A energia constante nos seres vivos pode ser transformada em qualquer outro tipo de energia, porém nunca é criada ou destruída.

Além disso, a transformação de energia sempre produz perdas na forma de calor, que se perde no ambiente sem ser diretamente aproveitada pelo ser vivo. Assim, o fluxo unidirecional de energia faz com que os "degraus" da pirâmide se tornem cada vez menores até o seu ápice, uma vez que sempre há perda de energia calorífica ao longo dos níveis tróficos.

O primeiro degrau da pirâmide corresponde à quantidade de energia produzida pelos produtores, que são autótrofos, em um determinado espaço de tempo. Esta energia se chama produtividade primária bruta (PPB).  Parte dessa PPB é utilizada na respiração e, assim, gasta pelo próprio produtor. A matéria orgânica não utilizada para a produção de energia na respiração celular é incorporada aos tecidos dos autótrofos e será consumida pelos consumidores secundários.

Esta matéria orgânica é chamada de produtividade primária líquida (PPL). A PPL pode ser expressa em gramas/m2/ano ou em kcal/m2/ano. A PPL representa então a quantidade de energia disponível para o próximo nível trófico que será consumida pelos herbívoros. Estes, além de não comerem toda a biomassa produzida pelos autótrofos, perdem parte da energia que consumiram na forma de fezes e na forma de calor.

O restante da energia é incorporado na forma de matéria orgânica que estará disponível para o próximo nível trófico e assim sucessivamente. A quantidade de matéria orgânica acumulada nos heterótrofos de um ecossistema em uma determinada área ao longo de um período é chamada de produção secundária.

Pirâmides Ecológicas

Dica 3: Revise as relações ecológicas com dicas da professora Juliana Evelyn e videoaula do professos Zé Rucker.

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Aula Gratuita sobre A Pirâmide Ecológica:

E aí, curtiu o post? Beleza! Agora que você já sabe tudo sobre pirâmides ecológicas, que tal ver uma super videoaula para fixar o conteúdo? Veja esta excelente aula do professor Paulo Jubilut do canal Biologia Total, do Youtube:

Gostou do vídeo? Muito bom, não é mesmo? Vamos testar seus conhecimentos?

Exercícios

01 – (MACK SP/2013)  

Um ecossistema pode ser representado sob a forma de pirâmides ecológicas de três tipos: de número, de biomassa e de energia. A esse respeito, são feitas as seguintes afirmações:

I. Em todas elas, os produtores ocupam a sua base.
II. Em um ecossistema equilibrado, a pirâmide de energia sempre apresenta a base maior do que o topo.
III. A pirâmide de número nunca se apresenta na forma invertida.
IV. Os decompositores não são mostrados na pirâmide, pois não representam parcela importante no ecossistema.

Assinale se estão corretas, apenas,

a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) II e IV.

Gab: A

02 – (UNIOESTE PR/2010)
As relações de forrageio entre seres vivos podem ser representadas graficamente através da construção das chamadas pirâmides ecológicas. Com relação a essas representações gráficas, estão corretas todas as alternativas, EXCETO

a) a pirâmide de biomassa é de forma direta nos ecossistemas terrestres, e que tem produtores com biomassa muito maior que os consumidores.
b) a pirâmide de biomassa é representada pelo peso seco consumido numa cadeia alimentar e expressa a quantidade de matéria orgânica por área.
c) a pirâmide de número representa o número de organismos que participa de uma determinada cadeia alimentar, e jamais poderá ser invertida.
d) a pirâmide de biomassa é invertida em ecossistemas aquáticos, onde os produtores são bem menores e consumidos em grande quantidade por consumidores cada vez maiores.
e) a pirâmide de energia jamais poderá ser invertida.

Gab: C

03 – (UFPR/2010)  

Abaixo estão representados três exemplos de cadeias alimentares na coluna da esquerda e, na coluna da direita, três pirâmides que expressam o número relativo de indivíduos em cada nível, numa situação de equilíbrio ecológico.

Pirâmides Ecológicas - Questão 3

Relacione as cadeias alimentares da coluna da esquerda com as pirâmides da direita.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.

a) 1 – 2 – 3.
b) 1 – 3 – 2.
c) 3 – 1 – 2.
d) 2 – 1 – 3.
e) 3 – 2 – 1.

Gab: C

04 – (UEM PR/2009)  

Considere a pirâmide ecológica abaixo e assinale o que for correto.

Pirâmides Ecológicas

01. A representação acima é de uma pirâmide de biomassa invertida.
02. Na pirâmide acima, as gramíneas são organismos autótrofos e os gafanhotos e os sapos, heterótrofos.
04. A biomassa total dos consumidores corresponde a 0,2% da biomassa do produtor.
08. As biomassas dos constituintes da pirâmide no sentido dos sapos para as gramíneas obedecem às razões 1:4:2500 .
16. A biomassa dos consumidores primários é 400% maior do que a dos consumidores secundários.

Gab: 02-04-08

05 – (PUCCamp/SP/2011)  

As trufas são figuras importantes em muitos ecossistemas, beneficiando tanto plantas quanto animais. Nas florestas do noroeste dos EUA, por exemplo, as trufas Rhizopogon ajudam algumas árvores a obter água e nutrientes necessários. Ainda servem de importante fonte de alimento para o esquilo-voador-donorte, que, por sua vez, é presa favorita da coruja Strix accidentaliscaurina, em perigo de extinção. Proteger o habitat da coruja requer assegurar condições favoráveis para as trufas.

As trufas se associam com as plantas por meio de uma rede de microfibras denominadas hifas, que crescem entre as radículas de plantas, formando um órgão compartilhado chamado ectomicorriza. Essa associação permite que a árvore forneça ao fungo a matéria orgânica que ele não produz e a planta obtém os nutrientes essenciais que não são encontrados naturalmente no ecossistema.

As trufas vivem inteiramente subterrâneas e seus órgãos reprodutivos são constituídos por uma pelota de tecido repleta de esporos, que permanece enterrada. Assim, para se multiplicarem, as trufas emitem aromas que atraem animais famintos que, por sua vez, dispersam os esporos por elas.

Esses fungos são raros e muito requisitados como ingredientes de alta gastronomia. O óleo de trufa é frequentemente utilizado por ter um custo inferior e por ter aroma e sabor semelhantes. A maior parte dos "óleos de trufa" utilizados, no entanto, não contêm trufas. A grande maioria é azeite aromatizado artificialmente através de um agente sintético conhecido como 2,4-ditiapentano.

(Adaptado de Scientific American ed. 96. Maio 2010)

Duas representações do ecossistema descrito no texto foram elaboradas (I e II):

questao-5

A pirâmide

a) I representa a quantidade de indivíduos de cada população e as trufas estão representadas pelo número 1.
b) II representa a quantidade de indivíduos de cada população e as trufas estão representadas pelo número 8.
c) I representa a quantidade de biomassa de cada população e as trufas estão representadas pelo número 4.
d) II representa a quantidade de biomassa de cada população e as trufas estão representadas pelo número 5.
e) I representa a quantidade de biomassa de cada população e as trufas estão representadas pelo número 3.

Gab: E

Dica 4: Quer treinar seus conhecimentos em Biologia? Baixe esta apostila de biologia gratuitamente!

Juliana Biologia Enem
Os textos e exemplos acima foram preparados pela professora Juliana Santos para o Blog do Enem. Juliana é formada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Catarina. Dá aulas de Ciências e Biologia em escolas da Grande Florianópolis desde 2007. Facebook: https://www.facebook.com/juliana.evelyndossantos.

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Cartografia: Elementos fundamentais de um Mapa e Tipos de Mapas – Geografia Enem

Posted: 29 Apr 2016 04:03 PM PDT

Cartografia: A arte e técnica de produção de mapas exige clareza das informações para poder ser interpretados. Para isso, alguns códigos forma criados para criar uma linguagem internacional capaz de fazer com que a linguagem cartográfica se sobreponha a barreira das línguas.

Elementos fundamentais de um Mapa

Para que a Cartografia cumpra com a função que lhe é atribuída, algumas adequações foram feitas para que os mapas pudessem ter uma linguagem que ultrapassasse a barreira das línguas entre os diferentes povos. A ideia é que não importa de onde seja, deve-se conseguir interpretar as informações contidas em um mapa.

Para tal, existem elementos fundamentais que todo representação da superfície terrestre deve conter. Acompanhe essa revisão para você acabar com suas dúvidas e alcançar um excelente desempenho em Geografia no Enem!

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Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXJiMCkja45Rye7oBPDziwWYDs1QFHKJ3d8jZvUJhHzLVHNWia-l5wdgHbWOXoc-k-UpURkk58Gcs1Ol2YAQZ2eFxb_7S7FldxSTvBfoUR8YRReILg_hBhfZV_3yAidbI7jvFOh1iDziM/s1600/mapas.jpg

Após os problemas técnicos terem sido resolvidos, houve necessidade de tornar os mapas possíveis de serem interpretados em qualquer local do mundo, independentemente da língua falada. Isso parece ser uma grande dificuldade e, de fato, é. No entanto, foi criado um padrão internacional de disposição das informações que permite que possam ser compreendidas ao menos as informações básicas de um mapa.

Para tanto, existem elementos fundamentais dos mapas que são informações e características que todos os mapas devem ter, não importando a que objetivo o mapa se presta. São o título, a legenda, a escala e as convenções cartográficas.

Como identificar esses elementos?

Inicialmente, por mais óbvio que possa parecer, todo mapa tem um título. O título do mapa deve indicar a área que está mapeada e qual o assunto tratado no mapa. Veja o exemplo abaixo:

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Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF9MIKQjnpd1GrkrodN6ESjt4AYKansdXtygodrBksBAzVk85RZxz5RuRbcwAI-b27x4Mbp3RAG0aloWYvIZuJ5IG-ng7UmgU4NKBbvb5ANyjqtfjj5dHCRu9p5vm3zcFNlT5RBknFADg/s1600/DensPop2000.png

Título dos mapas: Mapa representativo da densidade demográfica no Brasil, com destaque para o título do mapa (em vermelho) e  a legenda (em azul)

Observe no mapa acima o título em destaque. Salta aos olhos o local mapeado (Brasil) e o assunto ou informação contida nele (Densidade demográfica), além da data de quando foi gerada a informação (ano 2000).

Em azul, têm-se a legenda em destaque. A legenda é a parte do mapa em que as informações mais importantes para interpretação do mapa estão contidas. No caso do mapa acima, a correspondência entre as cores e a quantidade de habitantes por quilômetro quadrado que nada mais é que a densidade demográfica.

Dica: Saiba mais sobre as diferentes projeções cartográficas com este super post: http://blogdoenem.com.br/cartografia-projecoes-conica-plana-azimutal-geografia-enem/

E quanto aos demais elementos fundamentais do mapa?

A escala é uma informação muito importante do ponto de vista técnico que os mapas contêm. Ela é uma expressão matemática ou gráfica que representa a redução da realidade que está sendo representada no mapa. Observe o mapa abaixo para ficar mais claro:

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Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh0-9Bk9Jsdx3tGd5QHRJOCbrwvgvkFrAHMTECgUXCDFNReGhPw0BHlTvw4gb8cBteYovEMcalYEFrDqzW93EdPmmAEW3uRIuym0xNhFIdnHLk-iY2saet1ePZlm1yrVm2K_sWm-xWGOVt/s1600/escalas_mapas_duas_escalas.jpg

Escala: Mapa de Portugal com destaque em vermelho para escala gráfica e destaque em azul da escala numérica

Ambas as formas de representação da escala (gráfica, em vermelho, e numérica, em azul) representam rigorosamente a mesma informação: o quanto do espaço geográfico está reduzido numa representação cartográfica.

Finalmente, há as convenções cartográficas. Entende-se como convenções algo que foi elaborado como fruto de um acordo. Nesse caso, o acordo trata de elementos presentes nos mapas que devem ser representados sempre da mesma forma, em qualquer idioma, em qualquer parte do mundo. Veja a ilustração abaixo:

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Fonte: http://images.slideplayer.com.br/8/2324586/slides/slide_19.jpg

Convenções Cartográficas: Ilustração de algumas das Convenções Cartográficas, com símbolos comuns representados nos mapas

Agora que você já revisou as simbologias presentes em um mapa, veja esta super videoaula para fixar bem o conteúdo e finalizar sua revisão:
Cartografia – Elementos Fundamentais de um Mapa (canal: Smartclass)

Agora, que tal você testar seus conhecimentos?

1 – (UNIMONTES/MG) Sobre a Cartografia, assinale a alternativa INCORRETA.

a) A produção de mapas, na atualidade, emprega técnicas sofisticadas, baseadas nas fotografias aéreas e em imagens obtidas por satélites.

b) Os mapas são instrumento de saber e de poder, por isso interessam a quem tem poder político e econômico.

c) Os elementos – título, escala, coordenadas geográficas e legenda – asseguram a leitura e a interpretação de um mapa.

d) Os mapas e cartas geográficas correspondem a instrumentos insignificantes na linguagem e na análise geográfica.

GABARITO: D

Post escrito por Douglas de Barros Oliveira para o Blog do Enem. Douglas é professor de Geografia, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina,  com 12 anos de experiência na docência e especialista em tecnologia na aprendizagem.

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Solubilidade dos compostos orgânicos – Química Enem

Posted: 29 Apr 2016 11:53 AM PDT

Primeiramente vamos relembrar o que é solubilidade? É a quantidade máxima de soluto que se dissolve em determinada quantidade de solvente a uma dada temperatura.

Agora vamos retornar esse conceito dando mais destaque às substâncias orgânicas. 

A solubilidade de um sólido em um líquido ou miscibilidade entre os líquidos depende principalmente das forças intermoleculares existentes, daí a afirmação de que: substâncias polares se dissolvem em líquidos polares; substâncias apolares se dissolvem em líquidos apolares.

Solubilidade

Ou como você já deve ter ouvido falar: "SEMELHANTE DISSOLVE SEMELHANTE". A principal força intermolecular que atua entre as moléculas apolares é a do tipo dipolo induzido – dipolo induzido.

Dica 1– O que mais cai em Química nos Vestibulares no Enem? Veja aqui as melhores dicas: http://blogdoenem.com.br/enem-2013-quimica-cai-mais/

Assim, como boa parte dos compostos orgânicos tem baixa polaridade, eles são solúveis em solventes apolares ou mesmo nos solventes pouco polares. Hidrocarbonetos, éteres, cetonas, e haletos orgânicos são exemplos de função orgânica cujos compostos constituem solventes muito utilizados para solubilizar substâncias orgânicas de baixa polaridade. O iodo (I2) e tetracloreto de carbono (CCl4), são miscíveis por serem, ambos, apolares.

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Tubo de ensaio com uma mistura de água (fase superior do tubo de ensaio) e tetracloreto de carbono

Como consequência, podemos verificar que a maioria das substâncias orgânicas (que são apolares) não se dissolve na água (que é um líquido polar).

Um caso interessante a considerar é o dos álcoois. Os monoálcoois mais simples são totalmente miscíveis com água, como podemos observar na tabela a seguir.

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Tabela 1. Miscibilidade dos álcoois em água

A solubilidade é devida, neste caso, as pontes de hidrogênio formadas entre as moléculas do álcool e da água.

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Fonte: http://www.agracadaquimica.com.br/

Pontes de hidrogênio entre a água e o etanol

Dica 2 – Reveja também outro assunto bastante cobrado nas provas do Enem e dos vestibulares que é Cálculos estequiométricos.  Acesse o nosso blog do Enem e veja um super- resumo preparado pela professora Munique Dias. Vai ficar de fora dessa? http://blogdoenem.com.br/fuvest-quimica-calculo-estequiometrico/

Você observou que à medida que aumenta a cadeia carbônica, a miscibilidade em água diminui? Vamos ver porque isso acontece?

Para entender esse fato, vamos tomar como exemplo o etanol. Basta você lembrar que o álcool é formado por um grupo orgânico ( hidrofóbico) apolar, insolúvel em água e solúvel em solventes orgânicos, e pelo grupo OH (hidrofílico), altamente polar, solúvel em água.

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Molécula de etanol

Assim, quanto maior o predomínio do grupo R, mais insolúvel em solventes polares o composto será, assim como, com o predomínio do grupo OH, maior será a solubilidade em solventes polares.

Veja mais sobre a solubilidade dos compostos orgânicos, assistindo a vídeo aula da Khan Academy em Português e entenda tudo sobre esse assunto. Não deixe de conferir! https://www.youtube.com/watch?v=JxJOQPhXZ34

Você consegue resolver este exercício? Então resolva e coloque um comentário no post, logo abaixo, explicando o seu raciocínio e apontando a alternativa correta para questão. Quem compartilha a resolução de um exercício ganha em dobro: ensina e aprende ao mesmo tempo. Ensinar é uma das melhores formas de aprender!

(UERJ, 2016) Em um experimento, foi analisado o efeito do número de átomos de carbono sobre a solubilidade de alcoóis em água, bem como sobre a quiralidade das moléculas desses alcoóis. Todas as moléculas de alcoóis testadas tinham número de átomos de carbono variando de 2 a 5, e cadeias carbônicas abertas e não ramificadas.

Dentre os alcoóis utilizados contendo um centro quiral, aquele de maior solubilidade em água possui fórmula estrutural correspondente a:

a) 5

b) 6

c) 7

d) 8

Resposta: C

 

(UERJ,2016) A temperatura e a pressão afetam a solubilidade do oxigênio no sangue dos organismos. Alguns animais marinhos sem pigmentos respiratórios realizam o transporte de oxigênio por meio da dissolução desse gás diretamente no plasma sanguíneo. Observe a variação da solubilidade do oxigênio no plasma, em função da temperatura e da profundidade a que o animal esteja submetido, representada nos gráficos abaixo.

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Um estudo realizado sob quatro diferentes condições experimentais, para avaliar a dissolução de oxigênio no plasma desses animais, apresentou os seguintes resultados:

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O transporte de oxigênio dissolvido no plasma sanguíneo foi mais favorecido na condição experimental representada pela seguinte letra:

a)    W

b)    X

c)    Y

d)    Z

Resposta : A

Dica 3 – Relembre outros assuntos de química acessando o nosso blog www.blogdoenem.com.br e gabarite as questões de química nas provas dos vestibulares e do Enem.

 

Munique Química e Matemática
Os textos e exemplos de apresentação desta aula foram preparados pela professora Munique Dias para o Blog do Enem. Munique é formada em química pela UFSC, tem mestrado e atualmente cursa o doutorado em Engenharia. Química, também pela UFSC. Facebook: https://www.facebook.com/MuniqueDias .

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